Com base no boletim financeiro do Atletiba de domingo (20) é possível medir o tamanho do clássico. A Gazeta do Povo traduz o borderô do duelo no Alto da Glória. Com 30.867 pagantes, a renda bruta ficou em R$ 724.950,00 – inferior nesta temporada, em jogos realizados no estado, apenas ao Atletiba do primeiro turno, na Arena, quando houve faturamento de R$ 964.125,00 (26.773 pagantes)
1 - Público
O Atletiba de domingo fez o Coritiba romper pela quarta vez em sete anos a marca de 30 mil pagantes em jogos no Alto da Glória – algo que não ocorreu em nenhum jogo válido pelo Campeonato Paranaense, por exemplo. Antes do clássico, com 30.867 pagantes, o Coxa registrou a marca de 32.744 no empate com o Corinthians (1 a 1) e 34.694 na vitória sobre o mesmo Atlético (3 a 2), ambos pelo Brasileiro de 2009. Também botou 31.382 na final da Copa do Brasil contra o Palmeiras, em 2012.
2 - Sócios
12.316 sócios do Coritiba foram ao estádio. De acordo com o clube, 19.629 associados estão em dia com as mensalidades e com acesso livre ao Couto Pereira. Nos 13 jogos anteriores com mando do Coxa, a média de presença é de 9.044 sócios por partida.
3 - Promoção
O barateamento do ingresso foi um sucesso de adesão. Todos os bilhetes colocados à venda foram negociados. A torcida do Atlético, por exemplo, deixou nos cofres do Alto da Glória a quantia de R$ 144.900,00 (foram 2898 tíquetes a R$ 50; além de 1205 ao valor de meia-entrada).
4 - Gastos
A maior despesa da partida foi com a proteção e ajuda ao torcedor, de acordo com o borderô. O Coritiba declarou o gasto de R$ 76.653,79 com seguranças e orientadores. Depois aparecem os custos de limpeza, apontados com R$ 25.008,74.
5 - Taxa
A Federação Paranaense de Futebol lucrou bem com o clássico. Sem time, sem torcida, sem pressão por resultados, deixou o Alto da Glória com R$ 36.247,50, graças à taxa de 5% obrigatória sobre a renda bruta do jogo (R$ 724.950,00).
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