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Krüger não escondeu a emoção na homenagem da torcida com a estátua em frente ao Couto. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Krüger não escondeu a emoção na homenagem da torcida com a estátua em frente ao Couto.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Dirceu Krüger, 70 anos, segurou o choro, como havia prometido. Mas mesmo sem lágrimas não conteve a emoção em um dos dias mais felizes de seus 50 anos de Coritiba.

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Nessa quarta-feira (24), data em que completou meio século ininterrupto de trabalho no clube, o ídolo alviverde recebeu de presente da torcida a estátua que o eterniza no Couto Pereira. O maior ídolo coxa-branca mal conseguiu agradecer a homenagem.

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“Vocês não imaginam o que estou passando. Estou muito emocionado. Tenho de agradecer eternamente”, disse o Flecha Loira, rodeado por sua família, enquanto observava a escultura de bronze financiada por torcedores.

Estátua de KrügerIvonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Ao todo, foram arrecadados quase R$ 200 mil para o projeto, que também vai contemplar uma praça que deve ficar pronta em abril. “Não tenho palavras, sinceramente, de tanta alegria por estar aqui. Vocês [torcida] que fizeram o sacrifício para que a estátua estivesse aqui. A estátua do momento em que comemorei um gol e queria que a torcida me rasgasse”, emendou o ex-jogador, ex-técnico e ex-dirigente.

Cerca de 500 torcedores fizeram a festa para Krüger ser inesquecível. Com bateria e mini Green Hell, o ídolo teve o nome cantado enquanto, ao fundo, ouviam-se narrações de alguns dos gols do ponta de lança .

Após o hino do Coritiba, a cerimônia começou com o discurso de um garoto de dez anos revelado pela escolinha coxa-branca de Pinhais. Em seu texto, ele definiu o Flecha como um herói alviverde, mesmo sem poder vê-lo em campo.“Essa estátua é algo pequeno perto do que você fez por todos nós”, afirmou o pequeno João Schneider.

Um dos poucos ídolos do Coxa presentes na homenagem, o ex-atacante Pachequinho, ídolo nos anos 90 que comandou o clube na reta final do Brasileiro ano passado, considerou mais do que justa a homenagem a Krüger. “A gente fica muito feliz com essa homenagem. Eu ainda mais porque para mim ele é um segundo pai”, afirma Pachequinho, que foi treinado pelo Flecha Lora na equipe principal e com quem trabalhou no gerenciamento das categorias de base do clube.

Sócio benemérito

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Krüger também recebeu o título de sócio benemérito do Coxa das mãos do torcedor Denisio Belotti, de 94 anos, que o visitou no hospital em 1970, quando quase morreu em campo após um choque em que sofreu rompimento das alças intestinais.

O presidente Rogério Bacellar também agradeceu ao Flecha, que receberá mais homenagens nesta quinta (25), quando o ídolo entrará no gramado contra o Rio Branco. “Krüger é um exemplo. Que esta homenagem se reflita a todos os jogadores que usaram a camisa do Coritiba”, resumiu.

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