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Kazim faz exames no Coritiba. | /Coritiba/Divulgação
Kazim faz exames no Coritiba.| Foto: /Coritiba/Divulgação

O Coritiba surpreendeu ao anunciar que está fechando a contratação do turco Colin Kazim, 29 anos, para a disputa do Brasileirão. O atacante está em Curitiba realizando exames médicos. Mas a chegada de um jogador europeu não é novidade no futebol paranaense. Lembre de outros atletas do velho continente que já passaram – alguns nem entraram em campo – pelo três clubes da capital.

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Nowak e Piekarski - Polônia (Atlético)

Piekarski.

Nowak.

De volta à elite do Brasileirão em 1996, após o título da Série B no ano anterior, o Atlético surpreendeu e reforçou a equipe com dois poloneses. O volante Nowak e o meia Piekarski chegaram jovens ao Furacão depois das passagens pela seleção de base polonesa. Viraram xodós rubro-negros pela técnica e comprometimento em campo.

Piekarski, o mais habilidoso da dupla, foi contratado pelo Flamengo em 1997, e no ano seguinte foi jogar no Mogi Mirim. Voltou para a Europa e encerrou a carreira em 2003. Já Nowak permaneceu no Atlético até o início de 1998 quando foi vendido para o Wolfsburg, da Alemanha. O polonês faleceu em 2005, aos 29 anos, devido a uma doença neurológica.

Nikola - Sérvia (Coritiba)

O goleiro sérvio – na época iugoslavo – depois de breve passagem pelo Fluminense chegou a ser anunciado pelo Coritiba no início de 2002. Mas três dias depois abandonou o clube alegando que precisava reencontrar um amor esquecido na Sérvia. Atuou por equipes de seu país natal e se retirou do futebol em 2005.

Andjel - Sérvia (Coritiba)

AUGUSTO JUNIOR/GAZETA

Andjel chegou junto com o goleiro Nikola em 2002, também depois de jogar pelo Fluminense. O atacante sérvio pelo menos entrou em campo pelo Coxa. Depois de algumas partidas despertou certa simpatia da torcida alviverde, mas foi embora pouco tempo depois sem deixar saudades.

Pintul - Bósnia e Herzegovina (Atlético)

Depois do sucesso da dupla Nowak e Piekarski, o Atlético apostou em novos nomes. O zagueiro bósnio chegou ao Rubro-Negro em 1997, mas o técnico Abel Braga o escalou apenas uma vez.Após a temporada toda no banco, Pintul deixou o Furacão. O problema talvez tenha sido o nome do jogador, prato cheio para os trocadilhos das torcidas rivais.

Tüske - Hungria (Atlético)

Contratado por seis meses pelo Atlético em 2003, o atacante húngaro chegou fora de forma ao Rubro-Negro. A torcida até criou expectativa para vê-lo em campo, mas exatamente três meses depois, Tüske foi liberado pelo técnico Vadão sem ser aproveitado.

Domagoj - Croácia (Atlético)

O goleiro croata é mais um da lista que chegou e não jogou. Apenas passou - literalmente - pelo CT do Caju em 2005 e pelo menos tirou uma foto com a jaqueta do clube antes de ir embora. Voltou para a Croácia e está com 32 anos.

Aymen - França (Paraná)

HENRY MILLEO / Gazeta do Povo

O atacante francês chegou para treinar nas categorias de base do Paraná em 2011. Foi promovido no ano seguinte pelo treinador Ricardinho e se profissionalizou com a camisa tricolor. Em 2013, já sob o comando do técnico Dado Cavalcanti, fez três gols em 12 partidas no Paranaense, mas acabou tendo o seu contrato rescindido por falta de espaço no elenco. Atualmente, Aymen joga no futebol da Bulgária.

Fran Mérida -Espanha (Atlético)

ALBARI ROSA/gazeta

No início da carreira, o meia espanhol passou pelas categorias de base dos gigantes Barcelona e Arsenal, antes de se profissionalizar pelo clube inglês. Era considerado o “novo Fàbregas”, meio campista de renome mundial, que trilhou o mesmo caminho do ex-atleticano. Mas a carreira de Mérida passou longe.

Foi contratado pelo Atlético, aos 22 anos, depois da excursão do clube pela Espanha, em 2013. O meia canhoto marcou um gol em 16 partidas pelo Furacão, nas duas temporadas que esteve no Brasil. Foi afastado em 2014 depois da eliminação na Libertadores. Sua última impressão deixada no Furacão foi a expulsão do banco de reservas na derrota para o Vélez Sarsfield . Deixou o Rubro-Negro para acertar com o Huesca, time modesto da segunda divisão espanhola, em que Mérida segue jogando até hoje.

Bruno Pereirinha - Portugal (Atlético)

Albari Rosa/Gazeta do Povo

Contratado na metade de 2015 pelo Atlético por ser versátil, o lateral/meia português está praticamente esquecido no elenco rubro-negro. Desde que desembarcou no Brasil, Pereirinha esteve 15 vezes em campo e marcou um gol. Formado pelo Sporting, de Lisboa, e com passagem pelo Lazio, da Itália,o jogador tem contrato com o Rubro-Negro até julho 2017. Em 2016, o torcedor atleticano viu o lateral atuar em apenas quatro partidas.

Fabio Braga - Portugal (Coritiba)

Henry Milleo/Gazeta

O volante é português apenas no nascimento. Filho do técnico Abel Braga, o jogador do Coritiba nasceu em Portugal quando o pai treinava o Belenenses no início da década de 90. Se mudou para o Brasil com dois anos de idade e foi revelado pelo Fluminense. Com passagem pelo futebol romeno, acertou com o Coxa no início do ano e quase não jogou.

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