O Coritiba sofreu, mas conseguiu escapar do rebaixamento na rodada final do Brasileirão. Foram 26 rodadas entre os quatro piores, com o risco da degola sempre presente. Para que esse cenário não se repita em 2016, a diretoria coxa-branca precisa analisar os erros cometidos e não cometê-los na próxima temporada. Veja o que o clube precisa fazer:
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1. Apostar em nomes badalados
O Coritiba entrou no Brasileirão já no desespero, pressionado pela perda do título estadual para o Operário, e a fraca campanha no inicio da competição fez o clube ir atrás de nomes de peso para tentar salvar o ano coxa-branca. Foram contratados jogadores com ‘grife’, casos do zagueiro Rafael Marques, dos meias Lúcio Flávio e Juan e dos atacantes Kléber Gladiador e Marcos Aurélio.
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Leia a matéria completaA estratégia, porém, pouco ajudou. A maioria dos grandes nomes contratados pelo alviverde sucumbiram na má fase da equipe e, hoje, poucos destes aparecem na convocação do time para os jogos. Marcos Aurélio, por exemplo, fez apenas 14 das 34 partidas que o Coritiba jogou desde que foi contratado, sendo oito como titular, e marcou um gol. Ele ficou praticamente dois meses sem ser aproveitado, jogando pela última vez no confronto com o Atlético-MG, em 3 de outubro.
Outro que teve participação discreta foi Kléber, que chegou para ser a solução do ataque alviverde, mas não emplacou. O Gladiador fez 13 jogos e também marcou apenas um gol, apesar de seguir como titular da equipe até o final do Brasileirão.
2. Apostar no Paranaense
O Coritiba viveu um dilema no início da temporada: qual o peso deve ser dado ao Paranaense? Com o passar do tempo, dimensionou errado o torneio regional. A derrota para o Operário na final acabou levando o time a uma crise administrativa e técnica. Foi o estopim para a pressão que culminou com a fraca campanha.
3. Mudar de treinador
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Leia a matéria completaO Coritiba começou 2015 com nova diretoria, afirmando que apostaria na base e no trabalho do treinador Marquinhos Santos pra fazer uma campanha melhor que em 2014. Porém, o clube termina o ano tendo sido comandado por três nomes diferentes – além de Marquinhos, o Coxa foi treinado por Ney Franco e Pachequinho –, sem uma filosofia ou um planejamento para a equipe montados.
Para sonhar com algo bom para 2016, o Coxa precisa definir seu próximo treinador e planejar, em conjunto com a comissão técnica e a direção, quais serão as prioridades para o próximo ano, para não acabar precisando recorrer novamente a diversos medalhões quando iniciar o Brasileirão da próxima temporada.
4. Lutas por poder
Com a cúpula do clube dividida, sobrou para o time. A promessa de coalizão do grupo dirigido por Rogério Bacellar terminou com uma briga pelo comando do futebol.
5. Pagar os salários em dia
Jogadores chegaram a reclamar publicamente da impontualidade do clube. Keirrison e Ruy revelaram a situação.
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