A CPI do Futebol vai votar o pedido da quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso na Suíça acusado de receber suborno de empresas de marketing esportivo para fechar acordos comerciais de direitos de torneios como a Libertadores e a Copa do Brasil.
O pedido é que seja investigado o período de 2012 a maio de 2015, período que Marin presidiu a CBF.
O requerimento está assinado pelo vice-presidente da CPI, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) – a comissão é presidida pelo senador Romário (PSB-RJ), campeão do mundo com a seleção em 1994.
Em junho, a Folha de S.Paulo revelou que Marin gastou R$ 15,4 milhões em três imóveis antes de deixar a CBF.
Em 2014, ano da Copa do Mundo, o cartola – que deve ser ouvido pela CPI na Suíça – comprou três imóveis no eixo Rio-São Paulo: uma mansão no Jardim Europa, um conjunto na avenida Paulista e uma cobertura de frente para a praia da Barra da Tijuca -todos por valores abaixo do mercado.
Nos negócios, optou por não pôr os bens no seu nome. Preferiu usar uma de suas empresas, a JMN Empreendimentos e Participações Ltda., para registrar as propriedades.
Del Nero
A CPI já aprovou a quebra de sigilo fiscal e bancário do atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e do empresário Wagner Abrahão, que tem contratos com a CBF.
Em abril, a Folha revelou que Del Nero comprou de Abrahão por R$ 5,2 milhões cobertura dúplex de mais de 300 metros quadrados na Barra da Tijuca, zona nobre do Rio.
O apartamento pertencia a uma empresa dos filhos de Abrahão. O empresário morava lá.
Del Nero e Abrahão negam haver conflito ético na negociação.
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