A diretoria do Cruzeiro desistiu dos 1.871 ingressos a que teria direito para o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira (11), no Independência. A partida de volta está marcada o dia 26, no Mineirão, e está prevista reunião na Federação Mineira de Futebol (FMF) para definir a presença das duas torcidas no estádio.
O Cruzeiro reivindicava 2.331 bilhetes, equivalentes a 10% da capacidade do Independência, como determina o regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Porém, o arquirrival ofereceu apenas os assentos no setor "Ismênia Tunes" do estádio. A decisão final sobre o número de vagas coube à Polícia Militar mineira, por causa das "restrições de segurança impostas" para a realização do clássico, segundo o coronel Ricardo Machado, chefe do Comando do Policiamento Especializado (CPE) da corporação.
Por meio de nota, a diretoria cruzeirense informou que enviou ofício à CBF explicando os motivos da desistência. Além do número de ingressos menor do que determina a entidade, o Cruzeiro contestou "os prazos estipulados pelo Atlético para que os ingressos pudessem ser comprados pelo clube visitante e revendidos à nossa torcida".
"Apesar de o Estatuto do Torcedor prever um prazo de 72 horas para que essa operação seja realizada, o clube mandante da primeira partida pretendia que a mesma fosse executada apenas a 30 horas do início do jogo", diz o clube, na nota.
"Diante do descumprimento do Regulamento Geral da Competição e do Estatuto do Torcedor, o Cruzeiro Esporte Clube não concorda em aceitar uma cota menor da prevista, além de não ter como formalizar uma operação de venda dos ingressos em um prazo tão curto. A diretoria lamenta que nossa torcida não possa comparecer ao primeiro jogo", acrescenta o documento, que acusa "manobras" por parte da diretoria atleticana, que não se manifestou sobre o caso.
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