O Cruzeiro entrou em campo pressionado na noite desta quarta-feira (9), correndo risco de eliminação precoce. Mas fez o que precisava fazer, com uma tranquila vitória por 3 a 0 sobre o lanterna Real Garcilaso, diante de sua torcida no Mineirão, em Belo Horizonte, e garantiu a classificação para as oitavas de final da Libertadores.
Com a vitória pela última rodada do Grupo 5 da Libertadores, o Cruzeiro chegou aos 10 pontos e garantiu a segunda posição. Terminou com a mesma pontuação da Universidad de Chile, mas levou vantagem nos critérios de desempate. Enquanto isso, o Defensor, após empate no Uruguai com os chilenos, por 1 a 1, ficou na liderança com 11 pontos.
Os jogadores do Real Garcilaso entraram em campo com uma camisa com os dizeres "Não ao racismo". Assim, o clube peruano tentou melhorar sua imagem depois de ter recebido uma multa da Conmebol pelas ofensas raciais de seus torcedores ao volante Tinga, no primeiro jogo contra o Cruzeiro, disputado no dia 12 de fevereiro, cidade de Huancayo.
A entrada em campo, com a referência ao episódio do racismo no jogo anterior, foi o único momento de protagonismo do Real Garcilaso nesta quarta-feira no Mineirão. Depois, quando a bola começou a rolar, o time peruano foi completamente dominado pelo adversário e virou um mero coadjuvante da vitória que garantiu a classificação cruzeirense.
Antes de abrir o placar, o Cruzeiro chegou a marcar dois gols, ambos anulados corretamente pela arbitragem. Aos 23 minutos, porém, o lance foi legal: Ricardo Goulart recebeu cruzamento de Mayke e cabeceou para fazer 1 a 0. Também pelo alto, o time mineiro ampliou aos 26, dessa vez com a cabeçada de Bruno Rodrigo após escanteio.
Para a festa no Mineirão ficar completa, ainda saiu mais um gol no primeiro tempo, deixando o Cruzeiro com a vantagem que precisava para garantir a vaga sem depender do outro resultado do grupo. Foi aos 41 minutos, quando Ricardo Goulart arrancou pelo meio da defesa adversária e passou para Júlio Baptista tocar na saída do goleiro Pretel.
Mesmo com a vantagem confortável, o Cruzeiro se manteve no ataque no segundo tempo. Mas já não tinha o ímpeto mostrado na etapa inicial. Sem forçar, chegou a desperdiçar uma ótima chance com Dedé, após cobrança de escanteio aos 15 minutos. E, diante de um adversário eliminado e desmotivado, não teve a vitória ameaçada em nenhum momento sequer.
Com grande facilidade nas jogadas aéreas, o Cruzeiro voltou a levar perigo aos 22 minutos, em cabeçada de Bruno Rodrigo. Depois, ainda teve mais um gol anulado acertadamente pela arbitragem. Mas não conseguiu ampliar a vantagem conseguida na primeira etapa. De qualquer maneira, foi mais do que suficiente para garantir a classificação.
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