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Yaya Touré disputa bola com Aleksei Berezutski durante jogo entre Manchester City e CSKA Moscou, no qual reclamou de ofensas racistas | Sergei Ilnitsky / EFE
Yaya Touré disputa bola com Aleksei Berezutski durante jogo entre Manchester City e CSKA Moscou, no qual reclamou de ofensas racistas| Foto: Sergei Ilnitsky / EFE

O CSKA Moscou afirmou nesta quinta-feira (24) que são infundadas as acusações de racismo contra sua torcida, acusada de ter ofendido o volante marfinense Yaya Touré, do Manchester City, durante partida entre os dois times, no dia anterior, em Moscou, pela terceira rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa.

Em nota, o CSKA Moscou disse estar "surpreso e desapontado" com as declarações de Touré, acrescentando que "lamentamos o incidente, mesmo considerando que as acusações de racismo são infundadas". Antes, um porta-voz do clube já havia afirmado que ninguém mais no estádio, exceto Touré, ouviu as supostas ofensas.

Seydou Doumbia, atacante da Costa do Marfim que joga pelo CSKA Moscou, saiu em defesa do seu clube, contra o compatriota. "Meu colega marfinense está claramente exagerando", disse Doumbia para o site do clube russo.

Yaya Touré saiu de campo irritado após a vitória por 2 a 1. Ele disse que chegou a reclamar com o árbitro romeno Ovidiu Hategan ao ouvir sons de macaco quando tocava na bola. "É decepcionante. É inacreditável e muito, muito triste ouvir cânticos como aqueles vindo dos torcedores", lamentou.

"Penso que a Uefa deve agir com rigor. Talvez fechar o estádio por alguns jogos. Como um jogador africano, é sempre triste ouvir algo assim. Seria ótimo se conseguíssemos acabar com isso" afirmou Yaya Touré, que, aos 30 anos, tem sido um dos grandes destaques do Manchester City e da seleção da Costa do Marfim.

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