O presidente licenciado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, disse nesta quarta-feira (16) em depoimento à CPI do Futebol, no Senado, que vai provar sua inocência, depois de ser indiciado nos Estados Unidos por acusações de corrupção.
“As pessoas podem ser indiciadas, mas têm o direito de fazer sua defesa e vou provar que há um equívoco muito grande neste indiciamento americano... Vou demonstrar a minha inocência”, disse Del Nero a senadores.
Questionado pelo presidente da CPI, o ex-jogador e senador Romário (PSB-RJ), se a CBF é uma instituição corrupta, o dirigente respondeu: “Não, que eu saiba não. Eu não sou corrupto”.
Del Nero foi indiciado pela Justiça dos EUA no começo deste mês acusado de receber propina em contratos ligados a competições no Brasil e na América do Sul. Ele, então, se licenciou da presidência da CBF para se defender.
“Pedi licença para poder me defender”, argumentou Del Nero, acrescentando que também deixou suas funções nos comitês da Fifa e da Conmebol para se defender das acusações.
O dirigente foi eleito presidente da CBF no ano passado, mas assumiu o cargo em abril deste ano ao suceder o presidente José Maria Marin, que foi preso em maio na Suíça junto com outros dirigentes do futebol mundial na maior operação já feita contra a corrupção neste esporte.
Del Nero garantiu no depoimento que não presenciou nenhuma “irregularidade” cometida por Marin.
Desde a prisão de Marin, Del Nero não viajou ao exterior para acompanhar a seleção brasileira ou participar de reuniões da Fifa.
Segundo ele, seus advogados o aconselharam a ficar no país. Perguntado por Romário se tinha medo de ser preso, Del Nero reafirmou: “Meus advogados me aconselharam.”
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
Deixe sua opinião