A delegação do Santos chegou ao Rio no fim da tarde desta sexta-feira e evitou declarações sobre o caso de racismo sofrido pelo goleiro Aranha, na partida contra o Grêmio. O goleiro saiu protegido por seguranças e não conversou com os repórteres, limitando-se a dizer que não estará satisfeito "enquanto não se resolver isso".
O primeiro a aparecer no saguão de desembarque do aeroporto do Galeão foi o técnico Oswaldo de Oliveira, que disse que não iria falar. Pouco depois, um grupo numeroso de jogadores do Santos saiu ao mesmo tempo. Aranha estava com eles, mas, escoltado, também não se pronunciou.
O único jogador a conversar rapidamente com os repórteres foi o zagueiro David Braz, autor do primeiro gol do Santos na vitória de 2 a 0 sobre o Grêmio. Apesar de tentar evitar o assunto, ele falou sobre o ato de racismo sofrido por seu companheiro de time.
"No momento o foco é pensar no Botafogo, e deixar essas coisas que aconteceram para as autoridades resolverem. Vamos esperar o que possa acontecer, porque foi uma coisa lamentável", disse o jogador.
David Braz usou palavras fortes para se referir aos torcedores que xingaram o goleiro, mas defendeu o clube gaúcho e disse que a equipe não deve ser punida. "O Grêmio não. É uma parte isolada e o Grêmio é muito grande, e esses seres aí eu não posso nem chamar de pessoas, de seres humanos. Espero que (os torcedores) possam ser punidos", afirmou.
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