O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (28), depois de conversar com os jogadores e com o técnico Gilson Kleina, e garantiu que o treinador não será demitido apesar da derrota que ele considerou "vexatória", por 6 a 2, para o Mirassol, na noite anterior.
"O Gilson é o nosso técnico. Não é questão de uma ou outra derrota que ele deixaria de ser o técnico. As coisas continuam normais", disse Nobre, garantindo que Kleina não será demitido se cumprir o combinado com a diretoria. "Ele será o técnico da Série B desde que cumpra o planejamento que começamos no começo do ano", assegurou.
O dirigente quis ser enfático para assegurar que Gilson Kleina continua no cargo porque há um planejamento. "Não é na base da pressão que tomo minhas decisões. Tem um planejamento e dentro dele que tomamos nossas decisões", reforçou.
Mas Paulo Nobre não escondeu que a derrota contra o Mirassol foi das piores da história do clube. "Uma derrota por seis nunca é normal, mesmo desfalcado. Como torcedor fiquei com vergonha". Ele ponderou, entretanto, que o clube vive, de forma geral, um momento conturbado. "Estar na Série B não é natural para o Palmeiras. Ja aconteceu de tomar de sete na Copa do Brasil. São coisas que acontecem."
O presidente do Palmeiras também negou que a derrota com seis gols em apenas 45 minutos possa ter sido forçada pelos jogadores alviverdes, numa resposta ao atraso em pagamentos de direitos de imagem.
"Existem duas imagens atrasadas. Herdamos isso. Não temos condições de honrar agora e os jogadores sabem disso. Essa diretoria é séria, não está embromando eles. Quando tivermos condições, tudo será pago."
Nobre disse entender se os torcedores quiserem protestar antes do jogo de sábado contra o Linense, no Pacaembu, mas afirmou confiar numa volta por cima. "Esse time é um grupo comprometido. Esse pessoal tem vergonha na cara e está tão incomodado quanto o torcedor hoje está. Eu confio neles."