México e Bolívia fizeram um jogo de baixíssimo nível técnico e ficaram em um justo empate por 0 a 0 na estreia pela Copa América, em Viña del Mar, nesta sexta-feira. Os bolivianos tiveram as melhores oportunidades no primeiro tempo, enquanto os mexicanos cresceram na etapa final, mas ambos apresentaram um futebol fraco, sem inspiração.
O resultado deu o primeiro ponto para as duas seleções no Grupo A, que tem os donos da casa chilenos na primeira colocação, com três. A segunda rodada da chave acontece na segunda-feira, quando o México pega o Chile, em Santiago, e a Bolívia duela com o lanterna Equador, em Valparaíso.
O começo do jogo desta sexta até foi movimentado. O México dominava a posse, tocava bola no ataque e chutou pela primeira vez aos 11 minutos, com Medina. Mas o primeiro grande momento foi da Bolívia, pouco depois. Aos 13, Smedberg fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Pedriel, que se antecipou à zaga e tocou de pé direito na trave.
Logo as limitações técnicas de ambas as equipes ficariam claras e durante boa parte do primeiro tempo o roteiro da partida foi o mesmo. O México tinha a posse de bola, rondava a intermediária, mas não criava oportunidades.
A Bolívia estava retraída, mas quando ia ao ataque era mais perigosa. Aos 41 minutos, Campos aproveitou sobra na intermediária, ajeitou e encheu o pé, mas Corona voou para espalmar. Na cobrança de escanteio, Raldes aproveitou falha do goleiro e tocou de cabeça para fora.
Na volta para o segundo tempo, o México precisou de apenas três minutos para fazer o que não tinha conseguido em toda a primeira etapa. O ataque tocou bola com velocidade e armou bela jogada que teria inaugurado o placar se Jesús Corona estivesse com o pé calibrado. Ele recebeu de Vuoso sozinho na área, mas chutou torto, sem perigo para Quiñonez.
O ritmo da partida, então, caiu novamente. A Bolívia chegou a assustar com Marcelo Moreno, que bateu para fora após receber na entrada da área, e então Miguel Herrera lançou a campo o atacante Raúl Jiménez, do Atlético de Madrid. Pouco depois de entrar, ele aproveitou cruzamento da esquerda e desviou de cabeça, rente à trave de Quiñonez.
As mudanças do treinador deram total domínio ao México, que chegava com facilidade à área adversária mas errava na conclusão. Aos 37, a equipe teve sua melhor chance. Após cobrança de falta, a BOL pipocou na área boliviana e sobrou para Vuoso bater, mas Raldes se atirou no caminho e desviou para escanteio.
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