A internação do atacante Paulo Eduardo Bersani, de 16 anos, que sofreu uma pancada na cabeça na estreia do Paraná na Copa do Brasil sub-17, no último domingo (22), está sendo bancada pelo empresário Carlos Werner, ex-gestor do Ninho da Gralha e que comandou o grupo Paranistas do Bem na tentativa de tirar o presidente Rubens Bohlen do poder em troca de um aporte de R$ 4 milhões no clube.
Após se chocar com um adversário do Atlético-MG, o jogador paranista quebrou dois ossos da face, desmaiou e precisou ser levado de ambulância às pressas ao Hospital XV, onde ainda passou a noite de segunda para terça-feira (24) em observação.
“O Carlos Werner pagou o internamento, a diária do hospital, os exames, tudo é ele quem está bancando. Ele estava nas arquibancadas vendo o jogo”, revela o coordenador das categorias de base do Tricolor, Mathias Lamers, que afirma ainda não saber qual seria o procedimento adotado pela diretoria paranista se Werner não tivesse assumido a situação.
“Levar no SUS é perigoso e talvez a gente não tivesse outra opção. Então, com a ajuda do Werner, resolvemos levar em um local particular e escolhemos o melhor lugar especializado neste tipo de trauma”, diz Lamers. Procurados, nenhum membro da diretoria do Paraná atendeu a reportagem para falar do caso.
Paulo Eduardo já passou por dois exames de tomografia, que nada constataram. No entanto, em função das duas fissuras na face, o jovem irá consultar um especialista nesta terça para saber sobre a necessidade de uma cirurgia .
Desde o início de 2014, Werner era responsável por bancar o funcionamento do Ninho da Gralha, casa da base paranista. Após divergências com Bohlen, o empresário anunciou, em 1.º de março, que retiraria o aporte financeiro na base.
Os exames realizados, no entanto, não revelaram sequelas e existe a chance do atleta receber alta ainda na noite desta segunda-feira (23).
O jogador colidiu com um adversário durante a partida e desmaiou em campo. Ele sofreu duas pequenas fissuras em ossos da face, mas sem necessidade de cirurgia. Na manhã desta segunda-feira, Paulo Eduardo passou por uma tomografia, que também não revelou sequelas. Durante a tarde, um novo exame tomográfico será realizado.
Segundo Mathias Lamers, um dos coordenadores da base paranista, a única situação que mantém o atleta internado é uma coagulação de sangue alocada no ponto do trauma. “Não é nada que configure risco. Foi mais o susto por ele ter ficado desacordado e pancada na cabeça sempre preocupa”, afirma Lamers.
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