A Polícia Militar de Goiás confirmou nesta terça-feira que o técnico do Atlético Goianiense, Marcelo Cabo, foi encontrado em um motel, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital Goiânia, às 20 horas de segunda, mas não quis divulgar detalhes sobre o sumiço do treinador, que estava desaparecido desde às 3h02 de domingo.
A diretoria do clube goiano demonstra clara insatisfação com o ocorrido e promete decidir o futuro de Marcelo Cabo nos próximos dias. O diretor de futebol do Atlético, Adson Batista, afirmou que ainda não conversou com o técnico.
“O Marcelo está se recuperando. Ele não tinha condições de conversar ontem (segunda-feira). Vamos conversar com ele. A conversa vai ser no clube e em um momento em que ele tiver equilibrado para isso”, afirmou o dirigente à rádio 730 AM, de Goiânia.
“É uma situação que não é fácil resolver. Não adianta ficar aqui falando bonito. A realidade é que não vai ser fácil. Eu quero ouvir o Marcelo, os argumentos, o que ele está pensando para gente avaliar com muito cuidado. Temos um ano com muita dificuldade, não podemos ficar nos desgastando com essas coisas negativas”, completou Adson Batista, também sem divulgar detalhes sobre o caso.
“Temos de pensar no Atlético Goianiense. O Marcelo é importante para nós, mas o principal é o Atlético. Vamos ouvir todos e a gente espera fazer o melhor para o clube”, disse o dirigente.
Sem o treinador, o elenco do Atlético treinou nesta terça-feira no CT Urias Magalhães, em Goiânia, sob o comando dos auxiliares João Paulo Sanches e Rodolfo Oliveira e do preparador físico Jorge Sotter.
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