O técnico Enderson Moreira espera contar com a experiência dos jogadores do Atlético para encerrar o jejum de vitórias neste domingo, às 18h30, contra o Nacional. O time já não vence há cinco partidas no Paranaense e com apenas oito pontos (na 9ª colocação) está muito próximo de disputar o Torneio da Morte, quadrangular que definirá os dois rebaixados.
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“[Os experientes] serão bem importantes porque vão dar tranquilidade aos mais jovens. Dividir essa responsabilidade é importante para que todos tenham segurança e tranquilidade para passar por esse momento de turbulência”, afirmou Enderson. Como não teve tempo de implementar totalmente seus conceitos, nem de conhecer todo o grupo, a base do time de Claudinei Oliveira deve ser mantida. As alterações pontuais não foram antecipadas pelo comandante rubro-negro.
O objetivo é vencer e somar o máximo de pontos nas duas partidas até o fim da primeira fase – contra o Nacional e o Londrina. “O momento ruim vai passar e temos de tentar fazer a nossa parte, bem feita, com qualidade, concentração, alma e paixão. Tudo que se faz dessa forma, se faz bem e acaba funcionando”, acrescentou.
Um dos principais desafios será lidar com o abatimento da equipe. Após os dois primeiros dias de trabalho, Enderson garante que o grupo recebeu bem as adaptações feitas por ele. “O momento é de trabalhar. Muito”, resumiu. O grande objetivo do treinador é fazer o grupo voltar a acreditar na vitória.
Pelo menos no discurso, a forma de jogar apresentada por Enderson não difere da que o ex-treinador apresentava. “Minha ideia de jogo é de um time que joga para frente, busca a vitória, o protagonismo”, disse. No entanto o esquema com três atacantes não funcionou neste ano. O novo treinador, porém, despistou sobre o esquema tático que pretende utilizar. “Não dá para chegar e colocar uma forma de jogar, se não tiver atletas nesse perfil.”
O treinador disse que espera conhecer o grupo o mais rápido possível. No entanto, sabe que pode acabar cometendo injustiças. “Nesse momento vou cometer injustiças com eles. Não posso fugir disso. Mas tenho de ter um início de trabalho”, complementou.
Enderson disse ainda que viu vários jogos, escutou os funcionários do clube e agora definirá um caminho próprio. “Sem medo de errar, sem medo de tentar, fazer aquilo que é necessário para buscar o encaixe o mais rápido possível”.
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