Ação policial em Zurique, às vésperas da eleição na Fifa.| Foto: Walter BiereI/EFE

Além do ex-presidente da CBF José Maria Marin, outros dois brasileiros estão envolvidos nas investigações sobre corrupção na Fifa. O mais conhecido deles é José Hawilla, dono da Traffic Group, maior agência de marketing esportivo da América Latina. O outro acusado é José Margulies, conhecido como José Lázaro, proprietários de empresas de transmissão de eventos esportivos.

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O Departamento de Justiça norte-americano revelou que Hawilla assumiu a culpa em dezembro do ano passado por acusações de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça. No dia 12 de dezembro de 2014, segundo informa a justiça dos EUA, ele concordou em pagar multa de US$ 151 milhões (mais de R$ 450 milhões), sendo que US$ 25 milhões (R$ 66,2 mi na cotação da época) foram acertados no ato.

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Na investigação conduzida pelo FBI, duas empresas do grupo Traffic – a Traffic Sports USA Inc. e Traffic Sports International Inc. – também se declararam culpadas da acusação de conspiração para fraude. São as únicas pessoas jurídicas citadas como acusadas no documento da justiça dos EUA.

Segundo o FBI, “todo o dinheiro pago pelos réus está sendo mantido em reserva para garantir sua disponibilidade para satisfazer qualquer ordem de restituição que entre na sentença, para o benefício de quaisquer pessoas ou entidades que se qualificam como vítimas de crimes dos réus sob a lei federal” norte-americana.

O outro brasileiro citado como acusado no escândalo, José Margulies, é proprietário de empresas de transmissão de eventos esportivos. No relatório, é citada a “Valente Corp. and Somerton Ltd.”. Marguiles, supostamente, “serviu como um intermediário para facilitar pagamentos ilícitos entre os executivos de marketing esportivo e autoridades do futebol”.

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