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Em 2006, a Gazeta do Povo escolheu, em eleição inédita, os 100 melhores jogadores da história do futebol paranaense. Foram 74 eleitores e 133 votados. Uma maneira encontrada pela editoria de Esportes para homenagear os grandes craques do estado.

Desde então, 11 anos se passaram. De lá para cá, outros jogadores obtiveram destaque defendendo Atlético, Coritiba e Paraná. Abaixo, selecionamos alguns. E perguntamos, qual deles merece integrar a lista? Quais outros jogadores você incluiria?

Veja a lista

100º a 80º

80º a 60º

60º a 40º

40º a 20º

20º a 1º

NOVOS CANDIDATOS

Atlético

Weverton

O goleiro foi campeão estadual pelo Furacão em 2016, disputou final de Copa do Brasil em 2013, terceiro colocado do Nacional na mesma temporada e marcou presença em duas Libertadores. E mais, foi campeão olímpico pelo Brasil no Rio de Janeiro e coleciona convocações para a seleção principal.

Paulo Baier

Chegou já como veterano na Baixada e virou ídolo da torcida. Anotou 80 gols com a camisa rubro-negra e foi nome fundamental na excelente temporada de 2013, quando o Atlético foi vice da Copa do Brasil e 3º do Brasileiro.

Coritiba

Kléber

O Gladiador reencontrou seu futebol no Couto Pereira. Campeão paranaense em 2017 e duas vezes artilheiro da disputa (2016 e 2017).

Rafinha

O meia foi duas vezes vice-campeão da Copa do Brasil (2011 e 2012), quatro vezes campeão do Estadual (2010, 2011, 2012 e 2013) e campeão da Série B (2010).

Vanderlei

O goleiro marcou seu nome na história do Coxa ao defender a meta do clube de 2007 a 2014. Foi duas vezes campeão da Série B (2007 e 2010) e levantou cinco Paranaense (2008, 2010, 2011, 2012 e 2013).

Paraná

Marcos

Revelado na Vila, o goleiro retornou e ainda reforçou a identificação com o Tricolor.

LISTA DOS 100 MELHORES DO FUTEBOL PARANAENSE

100º

Lucas – 5 pontos

Lucas Severino (03/01/1979) se aposentou no final de 2013, aos 34 anos, no FC Tokyo, do Japão. De 98 a 2000, jogou no Atlético e ganhou os títulos do Campeonato Paranaense de 98 e 2000, além de fazer três gols na final da Seletiva para Libertadores, em 99, vencida pelo Atlético. Voltou ao Rubro-Negro em 2011, onde anunciou sua aposentadoria. Dois meses depois, o atacante voltou ao Japão e atuou por mais duas temporadas.

99º

Evair – 5 pontos

Evair Aparecido Paulino (21/02/1965) jogou pelo Coritiba em 2001 e 2002. Conquistou vários títulos, a maioria deles por outro alviverde, o Palmeiras. Centroavante, em sua carreira teve algumas passagens pela seleção brasileira.

98º

Lúcio Flávio – 5 pontos

Lúcio Flávio dos Santos (03/02/1979) é meia e atualmente joga no Joinville. Atuou no Paraná, onde iniciou a carreira, de 96 a 2001 e de 2012 até 2015. Conquistou o Estadual de 97 e a Série B de 2000. Também jogou no Coritiba, em 2002 e em 2015.

97º

Carlinhos Sabiá – 6 pontos

Carlos Alberto Isidoro (25/03/1959), o Carlinhos Sabiá, foi ponta-direita e meia do Atlético (87, 88, 90, 92 e 93) e do Paraná (91). Campeão estadual em 88, 90 e 91, hoje é empresário de futebol.

96º

Neno – 6 pontos

Florisval Lanzoni (18/08/1920–28/07/1971), o Neno, foi atacante de Coritiba e Atlético nas décadas de 40 e 50. É recordista de gols em Atletibas (26 – 20 pelo Coxa; 6 pelo Furacão). Além de jogador de futebol, lutou na II Guerra Mundial.

95º

Jadson – 7 pontos

O meia Jadson Rodrigues da Silva (05/10/1983) joga atualmente no Corinthians. Atuou no Atlético de 2001 a 2004 e esteve no vice-campeonato brasileiro de 2004.

94º

Caio Júnior – 8 pontos

Luiz Carlos Saroli (08/03/1965-29/11/2016), o Caio Júnior, começou na base do Cascavel, mas foi profissionalizado no Grêmio. Centroavante, jogou no Paraná e fez o gol do penta, em 1997. Passou pelo Iraty, em 1998, e foi uma das vítimas na tragédia do avião da Chapecoense, no dia 29 de novembro do ano passado.

93º

Bráulio – 8 pontos

Bráulio Barbosa de Lima (04/08/1948) foi meio-campista do Coritiba em 1979, ano em que foi campeão Estadual. Antes, conquistou cinco títulos gaúchos pelo Inter. Depois do Coxa, também jogou no Chile e hoje está com 68 anos.

92º

David Ferreira – 8 pontos

O colombiano David Arturo Ferreira Rico (09/08/1979) é meia-atacante do Atlético Huila, da Colômbia. Pelo Furacão, atuou de 2005 a 2010, onde foi emprestado em 2008 ao Al-Shabab, dos Emirados Árabes, e ao FC Dallas, dos Estados Unidos, entre 2009 e 2010.

91º

Neneca – 8 pontos

Hélio Miguel (18/12/1947-25/01/2015), o Neneca, jogou no Londrina entre 70 a 73 e 81 a 84. Foi campeão estadual pelo Tubarão, em 81. Também foi campeão brasileiro pelo Guarani, em 78. Foi o recordista nacional de invencibilidade em 1974: 1.636 minutos. Mas foi superado em 1978 por Mazaropi, que ficou 1.800 minutos sem tomar nenhum gol.

90º

Joanino – 8 pontos

Joanino Beviláqua (07/06/1912–26/05/1999) foi lateral do Britânia, Atlético, Água Verde e Operário. Campeão estadual em 40, 43 e 45 pelo Furacão, também atuou pela seleção brasileira.

89º

Mauro Madureira – 8 pontos

Mauro Madureira Arruda (16/08/1954) atuou nos quatro clubes de Curitiba entre os anos 70 e 80: Coritiba, Atlético, Colorado e Pinheiros, pelo qual, em 87, foi campeão paranaense. Depois, tentou a carreira de treinador e comandou o Londrina de 2007 até 2009.

88º

Marcão – 8 pontos

Marco Antônio de Almeida Ferreira (20/12/1965), o zagueiro Marcão, foi campeão estadual seis vezes: em 85 e 88 pelo Atlético e de 93 a 96 pelo Paraná.

87º

Paulo Miranda – 9 pontos

Paulo Miranda de Oliveira (24/01/1974) foi volante do Paraná (91-96), do Atlético (97-98) e do Coritiba (06). Sagrou-se campeão estadual pelo Tricolor em 1993, 94, 95 e 96 e pelo Furacão em 98. Depois de aposentado, o ex jogador ainda se aventurou na carreira de treinador, fazendo um período de estágio no Atlético.

86º

Nem – 9 pontos

Rinaldo Francisco de Lima (19/01/1973), o Nem, foi zagueiro do Paraná (2000 e 2007/8), onde se aposentou, e do Atlético (2001/02). Foi o capitão do título brasileiro do Furacão (2001) e do título paranista no Módulo Amarelo da Copa João Havelange.

85º

Carlos Alberto Dias – 9 pontos

Carlos Alberto Costa Dias (05/05/1967) foi meio-campista do Matsubara (82-86), Coritiba (88-92), Paraná (96 e 99-2000) e Operário (2005-2006). Foi campeão estadual em 1989. Também brilhou pelo Botafogo. Atualmente, é técnico do Paragominas, do Pará.

84º

Alex Korobarathy – 10 pontos

O polonês Alex Korobarathy foi ponta-direita do Água Verde (que virou Pinheiros) e do Operário nas décadas de 60 e 70. Aposentado dos campos, trabalhou no Paraná.

83º

Paulo Rogério –10 pontos

Paulo Rogério Marques Ribeiro (09/01/1953) chegou ao Londrina junto de Garcia, em 76, depois de uma passagem pelo Corinthians. No Tubarão, foi o goleiro do time semifinalista do Brasileirão de 77 e lá permaneceu até 78.

82º

Éverton –10 pontos

Éverton Nogueira (12/12/1959) foi meia do Londrina, campeão da Série B em 80 e artilheiro do Paranaense do mesmo ano. Também esteve na campanha de 77 e brilhou pelo Atlético Mineiro de 84-86.

81º

Di –10 pontos

Valdir Bork, o Di, foi zagueiro do Atlético e do Coritiba . No Alviverde, foi campeão em 1974 e 75. Depois do futebol, foi taxista e morreu em um acidente automobilístico, no ano de 2004.

80º

Rei – 10 pontos

José Fontana (19/03/1914–03/04/1986), o Rei, foi goleiro do Coritiba de 1930 a 32. Campeão estadual em 31, depois do Coxa se transferiu para o Vasco e chegou à seleção brasileira.

79º

Orlando Lelé –10 pontos

Orlando Pereira (22/01/1949–04/09/1999), o Orlando Lelé, foi lateral-direito do Coritiba em 1973. Exímio chutador, venceu o Torneio do Povo e o Campeonato Paranaense.

78º

Ado –10 pontos

Eduardo Roberto Stinghen (04/07/1946), o Ado, foi goleiro do Londrina de 1964 a 1968. Depois do Tubarão, jogou no Corinthians e foi reserva de Félix na Copa de 70. Atualmente dirige uma escola de futebol no interior de São Paulo.

77º

Bosco – 12 pontos

Meia do Londrina em 1976, Bosco chegava bem ao ataque, marcando importantes gols para o time. Hoje mora em Campinas e acompanha o Tubarão pela internet.

76º

Gardel – 12 pontos

Carlos Gardel Brutto (01/07/1955-19/06/2009) foi zagueiro do Coritiba do final dos anos 70 até a metade dos 80. Vítima de um infarto, sagrou-se campeão estadual em 1979 e brasileiro em 85 (pelo Alviverde).

75º

Heraldo – 12 pontos

Heraldo Gonçalves da Silva (12/07/1958) foi zagueiro do Coritiba (1985 e 1991-93) e do Atlético (1983 e 1989-91). Foi campeão brasileiro em 85 e estadual em 83 e 90. Tornou-se técnico de futebol e teve passagens por Pato Branco e Rio Branco.

74º

Manga – 12 pontos

Haílton Correia Arruda (26/04/1937), o Manga, foi goleiro do Coritiba em 1977 e 1978 e atualmente vive fora do Brasil. Aos 41 anos, foi o herói coxa-branca na decisão do Paranaense de 78.

73º

Roderley – 13 pontos

Roderley despontou no Grêmio Maringá e depois foi ser bicampeão no Coritiba em 68/69. Zagueiro alto, fez sucesso a ponto de ser cotado para ir à Copa de 70. Atualmente reside em Maringá.

72º

Jatobá – 13 pontos

Carlos Roberto Jatobá (02/01/1963) foi zagueiro do Pinheiros (84-85), do Coritiba (89) e do Atlético (92-93). Foi campeão estadual em 85 e é empresário e tio da jogadora Simone Jatobá.

71º

Izauldo Gomes – 14 pontos

Izauldo Gomes foi centroavante do Ferroviário entre os anos de 42 e 53, transferiu-se para a Ponte Preta e voltou em 55 para encerrar a carreira. Três vezes campeão estadual e duas vezes artilheiro.

70º

Gauchinho –15 pontos

Antero Bombassaro, o Gauchinho, é o maior artilheiro da história do Londrina, com 303 gols. Ele defendeu o Tubarão de 61 a 67 e em 73. Foi campeão estadual em 62. Foi convidado para ser dirigente do clube, mas recusou e segue vivendo na cidade após se aposentar como fiscal da Receita Federal.

69º

Claudiomiro –15 pontos

Claudiomiro Salenave Santiago (25/08/1971) jogou de 95 a 97 no Coritiba. Versátil, atuou de zagueiro, volante e lateral-esquerdo. Foi vice-campeão da Série B de 95.Atualmente é auxiliar técnico, com passagens por Figueirense e Joinville.

68º

Augusto – 15 pontos

Augusto Raimundo Rodrigues (12/03/1957) foi lateral-direito do Atlético de 79 a 82, voltando em 84. Foi para o Inter, em 82, trocado pela dupla Washington e Assis.

67º

Gabardinho – 15 pontos

Emílio Gabardo, o Gabardinho, jogou no Palestra e no Ferroviário. O meia também atuou no futebol italiano, onde chegou a defender a seleção daquele país nos anos 30.

66º

Pedro Rocha – 15 pontos

O uruguaio Pedro Virgílio Rocha Franchetti (03/12/1942-02/12/2013) jogou quatro Copas pela Celeste. No Coritiba, em 1978, foi o principal nome do meio-de-campo no título paranaense.

65º

Tadeu Martins –15 pontos

José Tadeu Martins (17/01/1962) foi meio-campista campeão paranaense de 92 (pelo Londrina) e de 93, 94 e 95 (pelo Paraná). É pai do atacante Diego Tardelli e foi técnico do Francisco Beltrão.

64º

Kelly –16 pontos

Clesly Evandro Guimarães (28/04/1975), o Kelly, é um ex jogador de futebol, mas que trabalha nas categorias de base do Atlético. Em sua passagem anterior pelo clube formou o “Quadrado Mágico” com Adriano, Kléber Pereira e Lucas. Foi campeão paranaense em 1998 e 2000 e da Seletiva de 1999.

63º

Dionísio –17 pontos

Antônio Dionísio Filho (14/04/1956-16/02/2016) foi um lateral-esquerdo que nos anos 70 e 80 teve várias passagens por Coritiba, Atlético e Pinheiros – onde foi campeão em 84 e 87. Era preciso nos cruzamentos. Dionga foi colunista da Gazeta do Povo e comentarista de rádio e televisão.

62º

Nilo –18 pontos

Nilo Roberto Neves (02/12/1942) foi lateral-esquerdo do Coritiba de 68 a 75. Lá, ganhou o Torneio do Povo e sete campeonatos estaduais, em 68, 69, 71, 72, 73, 74 e 75. Defendeu a seleção brasileira nos anos 60. Nilo é técnico de futebol. Na profissão, destacou-se por revelar Rogério Ceni em 1990 no Sinop, do Mato Grosso. No Paraná, comandou o Francisco Beltrão e trabalhou nas categorias de base de Atlético e Coritiba.

61º

Cireno –18 pontos

Cireno Brandalise (31/08/1922-06/02/2012) começou no Guarani de Ponta Grossa, mas fez história no Atlético conhecido como Furacão. Atacante campeão de 43, 45 e 49, foi cortado do grupo da Copa de 50.

60º

Washington –20 pontos

Washington César Santos (03/01/1960-25/05/2014) foi centroavante do Atlético em 82, 83 e 91. No primeiro ano no Rubro-Negro foi campeão fazendo dupla, conhecida como “casal 20”, com Assis. Aos 41 anos, jogou uma partida pelo Batel e faleceu em 2014 por conta de uma doença degenerativa, a esclerose lateral amiotrófica.

59º

Marinho –20 pontos

Mário da Rocha (10/06/1951-03/11/2014), o Marinho, foi meia do Colorado (74-77/80-83), Pinheiros (84-88), Matsubara (88-89) e Sport C. Mourão (91). Campeão estadual em 80, 84 e 87, faleceu la luta contra um câncer.

58º

Sano – 20 pontos

Feliciano Araújo, o Sano, foi meio-campista do Atlético entre 1952 e 59. Campeão paranaense em 1958, era considerado o maestro do Furacão da década de 50. Faleceu no dia 11 de março de 2016.

57º

Xaxá – 20 pontos

Maximiliano Rodrigues Lopes (27/12/1951), o Xaxá, jogou na ponta-direita do Londrina, que, surpreendendo favoritos, chegou às semifinais do Brasileirão de 77. Atualmente, o ex-jogador mora nos Estados Unidos, onde dá aula de futebol para jovens.

56º

Didi – 20 pontos

Valdir Manuel dos Santos (18/04/1949–17/02/2007), o meia Didi, foi campeão estadual de 1977 pelo Grêmio Maringá. Jogou pelo Atlético até o início dos anos 80.

55º

Carlos Alberto Garcia –22 pontos

Carlos Alberto Garcia (12/04/1958) foi meia do Londrina em várias passagens nos anos 70 e 80. O “Bem-Amado” foi campeão estadual em 81 e terceiro colocado no brasileiro de 77. Foi presidente do Londrina em 2004 e vereador.

54º

Reginaldo Cachorrão – 22 pontos

Reginaldo Henrique Sossai (28/12/1971), o Reginaldo Cachorrão, foi zagueiro do Atlético em 92, 93 e entre 94 e 2000. Foi campeão paranaense em 98 e 2000. Fez um estágio com a comissão técnica do Furacão em 2008.

53º

Negreiros – 24 pontos

Walter Ferraz de Negreiros (06/08/1946) atuou no Coritiba de 1971 a 1974. Meia-armador, foi quatro vezes campeão estadual e conquistou o Torneio do Povo. Foi campeão do Campeonato Brasileiro de Showbol como técnico e é comentarista esportivo em Santos.

52º

Marinho – 25 pontos

Mário Caetano Filho (27/02/1955), o Marinho, foi um zagueiro que jogou pelo Londrina de 1978 a 1979 e de 1988 a 1989. Brilhou também no Flamengo, onde foi titular naquela equipe com Júnior, Andrade, Adílio e Zico, sendo campeão mundial em 1981.

51º

Paraná - 25 pontos

Ademir de Barros (21/03/1942), o Paraná, jogou a Copa de 66. Em 76, no Londrina, o ponta-esquerda fez o gol inaugural do Estádio do Café. Também jogou no Colorado e hoje é funcionário público da prefeitura de Cambará, região norte do estado.

50º

Paquito – 26 pontos

José Martins Manso (25/09/1946), o atacante Paquito, se destacou no União Bandeirante e no Coritiba, sendo quatro vezes campeão paranaense, em 68, 71, 72 e 73. Ao lado de Tião Abatiá, formou a dupla caipira, além de já ter trabalhado como auxiliar técnico, gerente de futebol e olheiro.

49º

João Antônio

27 pontos

João Antônio de Oliveira (14/06/1966) foi meia do Paraná (91 a 95) e do Atlético (95). Venceu os paranaenses de 91, 93, 94 e 95 e a Série B em 92 e 95 (a última pelo Atlético). Fez um gol antológico, de voleio, em um clássico com o Atlético, no Couto Pereira. Foi auxiliar técnico de Silas, no Grêmio, em 2010.

48º

Cláudio Marques

27 pontos

Edemir Cláudio Marques (18/02/1950) foi lateral-esquerdo e zagueiro do Coritiba. Jogou um ano no Atlético, mas seus títulos foram pelo Coxa: Torneio do Povo (73) e mais oito estaduais (1971, 72, 73, 74, 75, 76, 78 e 79). Foi técnico do Coritiba e do Rio Branco.

47º

Hélcio

28 pontos

Hélcio Roberto Alisk (03/08/1969) foi volante do Coritiba (89/93) e do Paraná (94/96, 98/99, 2000/1). Conquistou os estaduais de 89, 94, 95 e 96, e da Copa João Havelange (Módulo Amarelo) de 2000. Aposentou-se em 2005 e atualmente trabalha como empresário.

46º

Edinho Baiano

34 pontos

Édson Manoel do Nascimento (27/06/1967), o Edinho Baiano, foi zagueiro do Paraná, Atlético, Coritiba e Londrina (2004). Ganhou todos os estaduais de 94, 95, 96, 97 (pelo Tricolor); 98 (Furacão); e 2003 (Coxa). Quando se aposentou, passou a ser empresário.

45º

Hermes

34 pontos

Hermes da Rocha Freitas Júnior (16/02/1947) foi lateral-direito do Coritiba. Aclamado como o “Deus da Raça” pela torcida coxa-branca, foi seis vezes campeão pelo Alviverde, nos anos de 1971, 72, 74, 75, 76 e 78. Atualmente mora nos Estados Unidos, onde tem uma companhia de pinturas e remodelação de paredes.

44º

Tcheco

35 pontos

Anderson Simas Luciano (11/04/1976), o Tcheco jogou no Paraná (96 a 98), Malutrom (2000 e 2001) e Coritiba (2002 e 2003/2010-2012). Venceu os Paranaenses de 97 e 2003, a Série B de 2010 e os Módulos Verde e Branco da João Havelange em 2000. Esteve como técnico do Coritiba no final de 2013 depois de fazer parte da comissão técnica do Alviverde. Hoje é gerente de futebol do Paraná.

43º

Paulo Rink

36 pontos

Paulo Roberto Rink (21/02/1973) foi atacante do Atlético de 90 a 97 e de 2006 a 2007. Campeão paranaense em 90 e da Série B do Brasileirão de 95. Chegou a jogar pela seleção alemã. Foi assessor para relações internacionais do Rubro-Negro e também vereador de Curitiba.

42º

Duílio

37 pontos

Duílio Dias (02/10/1935) foi cinco vezes artilheiro do Paranaense (54, 57, 58, 60 e 63) e cinco vezes campeão (54, 56, 57, 59 e 60). O atacante coxa-branca, que começou no Operário e se aposentou no Água Verde, marcou 31 gols no Paranaense de 1960 e faleceu em 1991.

41º

Hidalgo

45 pontos

José Hidalgo Neto (03/11/1943), o Capitão Hidalgo, foi volante do Coritiba de 1970 a 75, virando ídolo da torcida coxa. Foi campeão do Torneio do Povo em 73 e pentacampeão estadual de 71 a 75, quando aposentou as chuteiras. É comentarista de rádio.

40º

Nivaldo

46 pontos

Nivaldo Carneiro Rodrigues (01/07/1955) foi meia do Grêmio Maringá (77 a 79), do Atlético (79 a 86) e do Coritiba (87). Foi campeão paranaense em 77, 82, 83 e 85. Concluiu a faculdade de engenharia civil enquanto jogava no Atlético e foi comentarista da RPC TV.

39º

Pachequinho

47 pontos

Eriélton Carlos Pacheco (26/09/1970), o Pachequinho, foi atacante do Coritiba (de 90 a 96), no Atlético (97) e Paraná (98). Foi fundamental na subida do Alviverde para a Série A em 95. Pachequinho foi artilheiro do Paranaense de 94 e atualmente é o técnico do Coxa.

38º

Keirrison

48 pontos

Keirrison de Souza Carneiro (03/12/1988) é o mais jovem jogador desta lista. O atacante foi destaque na Copa São Paulo de 2006 pelo Coritiba, além de ajudar o clube nos títulos da Série B de 2007 e no estadual daquele ano. Foi para o Palmeiras, onde teve uma boa passagem e acabou saindo para o Barcelona. Porém, com sérias lesões, sem conseguir jogar na Europa e com o trauma de perder o filho de dois anos, o atacante só reencontrou o bom futebol em 2016, quando voltou ao Londrina. Hoje, Keirrison está no Arouca, de Portugal.

37º

Leocádio

49 pontos

Leocádio Cônsul (05/10/1944) , com 71 anos, foi meia-direita e, no estado, jogou no Operário, Londrina e Coritiba. No Coxa, foi três vezes campeão paranaense e conquistou o Torneio do Povo. Certa vez o irreverente Zé Roberto disse: “Para que me entrevistar, se o craque do time é o Leocádio”.

36º

Washington Coração Valente

49 pontos

Washington Stecanela Cerqueira (01/04/1975) é atacante do Fluminense. Defendeu o Paraná (99) e o Atlético (2003/4). Em 2004, após problema cardíaco, foi artilheiro do Brasileiro pelo Atlético, com 34 gols, um recorde. Foi vereador no Rio Grande do Sul e assumiu a vice-presidência do Caxias.

35º

Ademir Alcântara

51 pontos

O meia Ademir Bernardes Alcântara (17/12/1962) começou no Pinheiros em 1979 e lá foi campeão em 84. Brilhou no futebol gaúcho e em Portugal, sendo até vice-campeão continental. Encerrou a carreira no Coritiba, jogando no Alviverde em 1995 e 1996 e atualmente é proprietário de uma construtora na capital paranaense.

34º

Afinho

52 pontos

Adolpho Kruger Pereira foi atacante do Ferroviário campeão paranaense de 48, 50 e 53. Artilheiro do campeonato de 52, é considerado um dos maiores atacantes da história do nosso futebol. Depois de abandonar os gramados, tornou-se desembargador de Justiça, mas faleceu no dia 25 de agosto de 2016.

33º

Pizzattinho

55 pontos

Um indicativo da qualidade de Pizzattinho? Foi duas vezes convocado para a seleção nos anos 30, fato raro para quem era de fora do eixo Rio-SP. Meia esquerda de chute forte e toque refinado. Theodorico Pizzatto (01/07/1913) foi campeão em 31, 33 e 35 pelo Coritiba.

32º

Serginho

55 pontos

Sérgio Prestes da Silva (22/08/1965), o Serginho Cabeção, jogou no Pinheiros, Coritiba, Paraná e Atlético. Conquistou os títulos paranaenses de 87 (Pinheiros) e 89 (Coritiba), além da Série B de 92 pelo Tricolor. O meia fez um antológico gol contra o Grêmio na Copa do Brasil de 92. Atualmente, Serginho é comentarista esportivo.

31º

Tião Abatiá

60 pontos

Natural de Abatiá, Sebastião Ferri (21/01/1945) iniciou carreira no Norte Pioneiro, primeiro no Cambaraense, depois no União. Em Bandeirantes, formou com Paquito a dupla caipira, que também fez sucesso no Coritiba. O ex-atacante morou em Ribeirão do Pinhal (PR), mas faleceu no dia 16 de agosto de 2016.

30º

Oberdan

63 pontos

Oberdan Nazareno Vilain (02/06/1945) foi zagueiro do Coritiba de 63 a 65 e em 70, 73, 74 e 76. Campeão do Torneio do Povo em 73, venceu os estaduais em 73, 74 e 76. Também jogou no Santos de Pelé e no Grêmio treinado por Telê Santana em 77. Atualmente, é empresário no ramo de água mineral.

29º

Alceu Zauer

63 pontos

Meia do Ferroviário dos anos 40, 50 e 60, Alceu Zauer conquistou os títulos de 1947, 50, e 53 atuando pelo Ferroviário. Certa vez foi incumbido de marcar Garrincha e saiu de campo elogiado pelo Mané.

28º

Bequinha

63 pontos

Darcy Becker (20/10/1933), o Bequinha, foi volante (anos 50) e zagueiro (anos 60) cinco vezes campeão paranaense pelo Coritiba nos anos 50. Não era dos mais altos, mas possuía precisão e impunha respeito na defesa do time do Alto da Glória.

27º

Adoílson

67 pontos

Revelado no Grêmio Maringá, Adoílson Costa (13/09/1964) chegou ao Paraná em 1990. Sempre com a camisa 8, foi campeão estadual em 91, 93 e 94 e da Série B em 92. Com 78 gols em 241 jogos, é o segundo maior artilheiro da história tricolor. Atualmente, Adoílson atua como professor e responsável por uma escola de futebol em Mandaguari.

26º

Roberto Costa

67 pontos

Roberto Costa Cabral (08/12/1954) foi goleiro do Atlético (78 a 80, 81 a 83 e 87) e do Coritiba (81). Pelo Furacão, conquistou o Paranaense de 1982 e participou da campanha de 83, ganhando a Bola de Ouro da revista Placar. Chegou a atuar pela seleção brasileira.

25º

Nílson Borges

72 pontos

Nílson Borges (16/02/1941) passou quase sua vida inteira no Atlético. Chegou em 68, para o supertime de Jofre Cabral e Silva. Ao lado de Sicupira, comandou o time no título de 70. De ponta-esquerda, passou a auxiliar, treinador e observador. Ainda trabalha no clube. Faz parte da comissão técnica permanente do Atlético.

24º

Alfredo Gottardi

76 pontos

Alfredo Gottardi Junior (07/11/1944) foi meia-direita e zagueiro do Atlético (66 a 77 e 79) e do Coritiba (64 e 65). Pelo Furacão, sagrou-se campeão paranaense de 70. Teve passagem pelo São Paulo e pelo Atlas e Veracruz do México. É filho de Caju, que também faz parte desta relação de craques. Faleceu no dia 24 de abril de 2001.

23º

Kléber

80 pontos

valterci santos/gazeta

Kléber Pereira (13/08/1975) chegou ao Atlético em 99 e logo ajudou o time a vencer a Seletiva. Goleador nato, balançou a rede 124 vezes pelo clube – é o terceiro maior artilheiro de toda a história rubro-negra e o maior da Arena. Famoso por sempre atrasar seu retorno das férias, foi campeão brasileiro (2001) e tri estadual (2000, 01 e 02). Aposentou-se no final de 2013, quando atuou no Moto Club, do Maranhão.

22º

Madureira

92 pontos

Carlos Roberto Ferreira (28/08/1941), o Madureira, passou por diversos clubes do Centro-Sul do Brasil. No Paraná, jogou no Ferroviário de 68 a 70 e no Pinheiros em 71 e 72. O meia-atacante ainda defendeu o Atlético no Robertão de 1968 por empréstimo. Vive no Rio de Janeiro, onde trabalhava como coordenador técnico em um centro de treinamento.

21º

Aladim

93 pontos

Batizado Aladim Luciano (10/10/1946), o habilidoso meia-esquerda bem que poderia receber esse nome pela sua genialidade. Revelado pelo Bangu, passou pelo futebol paulista antes de chegar ao Coritiba. Foi campeão do Torneio do Povo em 73 e Estadual em 73, 74, 75, 76, 78 e 79. Também defendeu o Atlético. Aos 62 anos, foi reeleito vereador em Curitiba, cargo que ainda ocupa, além de ser dono de uma panificadora.

20º

Lela

96 pontos

As pernas curtas deram a Lela o apelido de “Mentira”. Mas elas enganavam mesmo os marcadores, deixados para trás pelo veloz ponta-direita, campeão brasileiro em 85 (com gols decisivos contra Joinville e Santos) e estadual em 86 pelo Coxa. Pai dos jogadores Richarlyson e Alecsandro, Reinaldo Felisbino (16/04/1962) mora em Bauru, onde foi técnico do Noroeste até fevereiro de 2016.

19º

Miltinho

97 pontos

Por pouco o meia Hamilton Guerra (17/09/1927-07/07/1996) não parou no Atlético. Após voltar de uma passagem rápida por São Paulo, só não acertou com o Rubro-Negro em 1949 por causa da intervenção do diretor coxa Elias Derviche. Titular do Coritiba durante 13 anos, chegou a disputar uma decisão com 39 graus de febre. Foi campeão estadual em 1951, 52, 54, 56, 57, 59 e 60.

18º

Régis

98 pontos

Reginaldo Paes Leme Ferreira (27/07/1965) já era um goleiro rodado quando chegou ao Paraná, com passagens por América-RJ e Vasco. Mas sua consagração foi no Tricolor, onde participou de toda a campanha do pentacampeonato e foi campeão da Série B. Com 51 anos, atua no ramo imobiliário no Rio.

17º

Jairo

109 pontos

O mágico Coritiba dos anos 70 começava com uma muralha. Jairo, 1,94 m, era o dono da camisa 1 alviverde na década mais gloriosa da história do clube. Neste período, passou dez jogos sem sofrer gols e foi convocado para a seleção. Também é campeão brasileiro de 1985. Hoje, Jairo do Nascimento (23/10/1946) tem 70 anos e cuida de escolas de futebol.

16º

Tostão

110 pontos

Luís Antônio Fernandes Santos (06/11/1957) já tinha 28 anos quando chegou ao Coritiba, em 1986. Logo de cara, o meia comandou o time no título estadual daquele ano. Repetiu a dose em 89, à frente de um time com Chicão, Serginho e Carlos Alberto Dias. Neste ano, marcou cinco gols em Atletiba. Hoje, aos 50 anos, mora em Curitiba e cuida de uma escola de futebol na capital paranaense.

15º

Djalma Santos

111 pontos

Djalma dos Santos (27/02/1929) chegou ao Atlético já consagrado no fim dos anos 60. Trazido por Jofre Cabral e Silva, o bicampeão mundial ocupou a lateral-direita rubro-negra entre 1968 e 1970, sendo campeão no seu último ano no clube. Maior camisa 2 da história do futebol mundial, faleceu no dia 23 de julho de 2013.

14º

Rafael Cammarota

133 pontos

O goleiro bigodudo começou cedo a carreira, aos 20 anos, no Corinthians. Paulista, Rafael Cammarota (07/01/1953) ainda passou por Ponte Preta e Atlético antes de conseguir a sua maior glória, o título brasileiro de 1985, pelo Coritiba, que lhe rendeu convocação à seleção. Tem também três títulos paranaenses: 82 e 83 pelo Atlético e 86 pelo Coxa. Hoje é técnico de futebol do Primavera Esporte Clube, no Mato Grosso.

13º

Assis

139 pontos

Paulistano , Benedito de Assis da Silva (12/11/1952) rodou pelo futebol paulista até encontrar Washington no Inter, em 81. Juntos, formaram o casal 20, no Atlético e no Flu. Armador, Assis aparecia com freqüência na área para balançar a rede, como nas quartas-de-final do Brasileiro-83, contra o São Paulo. Foi campeão estadual pelo Furacão em 1982, 88 e 90. Faleceu no dia 6 de julho de 2014, aos 61 anos, em Curitiba.

12º

Jackson

141 pontos

Jackson Nascimento é natural de Paranaguá (24/08/24) e destaque do time de 1949 do Atlético, que deu origem ao apelido de Furacão ao clube. Aos 92 anos, o ex-meia-esquerda iniciou a carreira em 1944, no Rubro-Negro, se transferiu ao Corinthians em 1951 e retornou para encerrar a carreira em 1954. Como jogador, venceu o Paranaense em 1945 e 1949, além de ter sido o artilheiro da competição de 1953.

11º

Kléberson

157 pontos

José Kléberson Pereira (19/06/1979), natural de Uraí (PR), foi o motor do título brasileiro do Atlético, em 2001. Pela sua atuação, ganhou a chance de integrar a seleção brasileira na Copa de 2002. E não decepcionou. O meia participou de todos os jogos eliminatórios e tornou-se o primeiro campeão mundial defendendo um clube paranaense. No ano seguinte, tornou-se o primeiro brasileiro a defender o Manchester United. Atualmente, aos 37 anos, o meia atua no Strikers, dos Estados Unidos.

10º

Saulo

174 pontos

Saulo da Fé de Freitas nasceu no dia 1 de agosto de 1967, em São Domingo da Prata (MG). Centroavante com faro de gol, é o maior artilheiro da história do Paraná (106 gols). O Tigre se profissionalizou no Valeriodoce, com 19 anos, mas só foi contratado pelo Paraná aos 24, depois de ter passado pelo Atlético-MG. Foram seis anos de Vila Capanema (fora duas passagens rápidas por Guarani e Palmeiras, em 93), com cinco títulos estaduais e o da Série B de 1992. Atualmente Saulo é um treinador desempregado, com passagem pelo Rio Branco e Paraná. Nessa função, já retornou ao Tricolor em duas oportunidades, em 2003 e 2007. Na última, pegou a equipe já próxima do rebaixamento e não conseguiu evitar a degola no Brasileiro da Série A.

Ricardinho

181 pontos

Foi nas quadras de futsal do Pinheiros que Ricardo Luiz Pozzi Rodrigues (23/05/1976) deu seus primeiros dribles. Natural de São Paulo, mas criado em Curitiba, esse canhoto de 32 anos mostrou desde cedo sua habilidade com o pé esquerdo, de onde sempre saíam passes precisos, e a vocação para ser campeão. No campo, sua primeira conquista foi o título estadual de 1996, pelo Paraná. No jogo final, contra o Coritiba, ele saiu do banco para sacramentar com um gol a conquista sobre o rival. No ano seguinte, mais uma volta olímpica pelo Tricolor. No Corinthians, foi bicampeão brasileiro e campeão mundial. O ponto alto da sua carreira foi a participação em duas Copas do Mundo: em 2002, na qual foi campeão, e 2006. Começou sua carreira de técnico em 2012, no Paraná e teve um retorno em 2014. Hoje está desempregado, mas teve passagens no comando técnico de Ceará, Avaí, Santa Cruz, Portuguesa e Tupi.

Dirceu

213 pontos

O curitibano Dirceu José Guimarães, o Dirceuzinho (15/6/1952), foi lançado pelo Curitiba, em 1970. Na época, jogava ao lado de seu grande amigo, Levir Culpi, mas atuou no Coxa por apenas dois anos, vencendo os dois estaduais que disputou. No Rio, defendeu Botafogo, Fluminense e Vasco. Atuou ainda no México, Espanha e Itália. Em 25 anos de carreira nunca foi expulso, e sempre será lembrado como um jogador moderno, que flutuava pelo campo. Tinha um chute fortíssimo e disputou três Copas do Mundo (74, 78 e 82). A maior desilusão, no entanto, foi ter sido cortado por Telê Santana nas vésperas do embarque para o México, em 1986, após uma contusão muscular. Dirceu morreu em acidente automobilístico ocorrido no dia 15 de julho de 1995, no Rio.

Alex Mineiro

232 pontos

O que dizer de quem faz 8 gols em 4 partidas decisivas e leva seu clube a um inédito título nacional? Gênio? Fenômeno? Possuído? Todas as definições são possíveis, mas nenhuma melhor para os atleticanos do que: ídolo. Mineiro de Belo Horizonte, Alexander Pereira Cardoso (15/03/1975) chegou ao Atlético em 2001 e vinha sendo um coadjuvante de luxo no Brasileiro até o início dos mata-matas. Contra o São Paulo, nas quartas-de-final, um gol na vitória por 2 a 1. Pouco? Pois veja a semifinal: Atlético 3, Fluminense 2, três gols de Alex. Quer mais? Primeiro jogo da final: Atlético 4, São Caetano 2, outros três de Alex. E para fechar, mais um na decisão, o do título no 1 a 0 no ABC. Teve passagens pelo México e Japão, voltou à Baixada, atuou pelo Palmeiras e Grêmio e voltou para o Furacão encerrar sua carreira como jogador. Hoje, aos 42 anos, vive em Belo Horizonte.

Caju

359 pontos

Não é a toa que o Atlético deu o nome para o seu Centro de Treinamentos, um dos mais modernos do país, de Alfredo Gottardi (14/01/1915), o Caju. O goleiro que defendeu o Rubro-Negro por 17 anos é considerado um dos maiores ídolos da história do clube. Estreou em 1933 e sempre atuou no clube, negando propostas (milionárias para a época) do Rio e do exterior. Nascido em Curitiba no dia 14 de janeiro de 1915, também era chamado de “Majestade do Arco” pelo defesas incríveis que fazia. Foi o primeiro jogador do Rubro-Negro a ser convocado para a seleção: em 1942, para o Sul-Americano. Titular do Brasil nas cinco partidas, ganhou o título de melhor goleiro da América do Sul. No Atlético, foi campeão paranaense em 1934, 36, 40, 43, 45 e 49 – no ano seguinte aposentou-se. Morreu aos 85 anos, no dia 24 de abril de 2001.

Dirceu Krüger

378 pontos

Histórias de atletas que quase perderam a vida pelo seu clube são raros, talvez únicos. E é nessa categoria que se encaixa Dirceu Krüger (11/04/1945). Era 1970, clássico entre Coritiba e Água Verde quando o Flecha Loira invadiu a área adversária e se chocou com o goleiro Leopoldo. O atacante coxa levou a pior. Teve a alça do intestino rompida e foi levado ao hospital, onde passou semanas internado e chegou a receber a extrema-unção. Impulsionado por uma corrente de orações que chegou a unir coxas e atleticanos, Krüger conseguiu retomar sua trajetória no Alto da Glória. Em nove anos como jogador alviverde, fez 58 gols em 252 jogos. Como treinador, foi o eterno interino entre o fim dos anos 70 e meados dos anos 90. Ao todo, foram 185 partidas no comando. Em 2016, completou 50 anos, dos seus 72 de idade, de dedicação ao Coxa e ainda segue sendo figura constante no Alviverde.

Fedato

453 pontos

Aroldo Fedato nasceu em 16 de outubro de 1924, em Ponta Grossa, e é considerado o melhor zagueiro da história do futebol paranaense. Foi também quem mais tempo atuou pelo Coritiba: 13 anos. Se profissionalizou em 1944 e só saiu do Alviverde por um mês, em 1948, para excursionar com o Botafogo. Nem o pedido do treinador e dos dirigentes alvinegros convenceu o atleta a continuar no Rio. Tamanha admiração pelo futebol do jogador se explicava quando ele entrava em campo. O zagueiro jogava com classe, desarmava sem fazer faltas, não dava chutões e, se perdia um lance (o que era raro), ficava vermelho, pedia desculpas aos companheiros. No ano de 1951, recebeu o Belfort Duarte por ter ficado 80 jogos sem receber cartões. Foi campeão pelo Coxa em 1946, 47, 51, 52, 54, 56 e 57 e faleceu no dia 9 de setembro de 2013.

Sicupira

520 pontos

O craque da camisa 8. Dos gramados ao microfone, foi este o rótulo que sempre acompanhou Barcímio Sicupira Júnior (10/05/1944), paranaense da Lapa. Revelado pelo Ferroviário, tornou-se ídolo no Atlético, do qual também foi treinador. Ajudou o clube a interromper o jejum de 12 anos sem título estadual, em 1970, e tornou-se o maior artilheiro de sua história, com 154 gols. O primeiro deles, logo na estréia, foi uma amostra de toda sua genialidade: gol de biclicleta contra o São Paulo, na Vila Capanema, no dia 2 de setembro de 1968. Antes de iniciar sua trajetória na Baixada, jogou ao lado de Garrincha no Botafogo. Depois do Furacão, defendeu o Corinthians, onde soltou a frase “Quem nasce Barcímio Sicupira não precisa de apelido”, imortalizada no recém-inaugurado Museu do Futebol. Hoje, aos 72 anos, é comentarista de rádio e televisão em Curitiba.

Alex

611 pontos

Alexsandro de Souza nasceu no dia 14 de setembro de 1977, em Curitiba, mas cresceu em Colombo. Começou jogando futebol de salão pela AABB e foi para o campo em 1990. Chegou ao profissional do Coxa em 95 e logo ajudou o time a voltar à Série A do Nacional. De toque refinado e visão de jogo acima da média, conquistou títulos por quase todas as equipes que passou. Os mais importantes, contudo, são as duas Copas do Brasil (98 pelo Palmeiras e 03 pelo Cruzeiro), a Libertadores (99 pelo Verdão), o Brasileiro (2003 pela Raposa, quando também recebeu a Bola de Ouro como o melhor da competição) e duas Copas América defendendo a seleção brasileira. Com a amarelinha, porém, teve as maiores decepções: o fracasso na Olimpíada de Sydney, em 2000, e a não convocação para a Copa da Ásia, em 2002. Tornou-se o maior ídolo do Fenerbahçe, da Turquia e voltou ao Coxa em 2013 para encerrar sua carreira. Desde que voltou, Alex liderou o movimento Bom Senso Futebol Clube e hoje é comentarista esportivo.

Zé Roberto

847 pontos

Nascido em São Paulo, no dia 25 de maio de 1945, portanto com 63 anos de idade, José Roberto Marques, ou simplesmente Zé Roberto, foi escolhido como o melhor jogador da história do futebol paranaense. Ele foi citado entre os dez melhores por 50 dos 74 membros do juri especializado.

Jogador alto e de porte elegante, Zé Roberto carregou o apelido de Gazela. Outra alcunha era a de Pelé das Araucárias, pelas grandes e espetaculares jogadas que fez nos campos de nosso estado.

Antes de fazer nome por aqui, o atacante, filho de Jerônimo – ex-ponta esquerda do Corinthians da década de 40 –, iniciou a carreira na base do São Paulo, participando, em 1964, do Pré-Olímpico e dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na competição, a seleção brasileira foi eliminada na primeira fase por ter três gols a menos de saldo que o Egito. Nesta época, começava a surgir a fama de jogador-problema, afeito às noitadas. Em 1966 e 1967, o atacante passou pelo Guarani.

Em 1968, Zé Roberto chegou ao Atlético por empréstimo, na mesma leva em que chegaram outros craques, como Bellini, na reformulação feita por Jofre Cabral no Furacão. Zé fez 24 gols, sendo artilheiro do Estadual daquele ano, vencido pelo Coritiba. O suficiente para virar ídolo na Baixada. Porém, o Atlético não conseguiu comprar o passe do jogador. Em 1970, o Coritiba contratou Zé Roberto por empréstimo, em uma aquisição de efeito imediato, pois fez um gol antológico na estréia num amistoso contra o Rapid de Viena, da Áustria.

Zé Roberto venceu o Campeonato Paranaense pelo Coritiba entre 1971 e 1974. Em 1972, levou a Bola de Prata da Revista Placar. Em 1973 foi artilheiro do Estadual e ajudou o Coritiba a vencer o Torneio do Povo, título mencionado até em um dos hinos do clube do Alto da Glória. Em 1974 transferiu-se para o Corinthians, onde também fez história ao marcar importantes gols. Lá permaneceu até 1977, quando retornou ao Atlético e encerrou a carreira aos 32 anos, já sem o vigor físico que era característico. Zé Roberto faleceu no dia 7 de maio de 2016, um dia antes da final do Paranaense em que o Atlético se sagrou campeão diante o Coritiba.

Regulamento

Cada eleitor escolheu dez jogadores e os ranqueou em ordem de importância. Para cada posição foi atribuída uma pontuação: 1º, 25 pontos; 2º, 20; 3º, 15; 4º,12; 5º, 10; 6º, 8; 7º, 5; 8º, 3; 9º, 2; 10º, 1. Depois, os pontos foram somados para definir o top 100. Os empates foram desfeitos com base no número de primeiros lugares (depois segundos, terceiros, quartos e assim sucessivamente) e, quando necessário, por votação da editoria de Esportes da Gazeta do Povo.
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