A estreia de Zidane como técnico do Real Madrid na vitória por 5 a 0 sobre o La Coruña foi a melhor de um comandante madridista desde 1959.
Na época, o treinador Manuel Fleitas Solich estreava no Real Madrid com um 7 a 1 sobre o Betis. Essa foi a maior vitória de um técnico estreante na Liga Espanhol desde 1928/29, deixando Zidane no segundo posto.
Cerca de 57 anos depois, Zidane foi ovacionado pela torcida que lotou o Santiago Bernabéu pelo bom futebol ofensivo mostrado pelo time.
Antes da estreia, Zidane já havia prometido uma equipe muito ofensiva, com a “magia” e as tradições do clube de Madri.
Em campo, o time do Real Madrid atacava sempre em blocos de cinco ou seis jogadores, proporcionando muitas chances de gols. Os jogadores de frente também voltavam para ajudar na marcação no meio de campo e saiam rápido no contra-ataque.
O destaque do time foi o galês Bale, que marcou três vezes. O francês Benzema, garantido pelo novo chefe como titular, fez mais dois gols.
Jogo
O atacante Karim Benzema, francês de origem argelina como ‘Zizou’, abriu e fechou a goleada do Real, aos 15 minutos de jogo e nos acréscimos, enquanto o galês Gareth Bale foi o autor dos outros três gols, aos 23 minutos da primeira etapa, 5 e 18 do segundo tempo.
O estádio Santiago Bernabéu recebeu com uma grande ovação seu novo técnico e Zidane respondeu guiando a equipe à vitória, apenas cinco dias depois de substituir o demitido Rafael Benítez. “Agradeço ao público pela recepção. A recompensa deles é nossa vitória”, afirmou o novo técnico merengue.
O esperado ‘efeito Zidane’ não demorou para aparecer e o Real Madrid arrancou a primeira vitória de 2016, depois de empatar em 2 a 2 com o Valencia no último fim de semana.
A principal mudança de Zidane na equipe foi a escalação como titular do meia Isco no lugar do colombiano James Rodríguez, que ficou no banco e entrou no segundo tempo.
No ataque, sem surpresas, o ex-craque francês escalou suas três estrelas, Benzema, Bale e Cristiano Ronaldo. Apesar de ter diversas chances de marcar, inclusive acertando a trave de cabeça, o português acabou passando em branco e desperdiçou a chance de reassumir a artilharia da competição, permanecendo com 14 mesmo número de Benzema e um a menos que Luis Suárez e Neymar, do Barcelona.
As atenções estavam todas centradas em Zidane, mas quem brilhou foi Bale, que se mostrou muito participativo, foi o melhor jogador do Real na partida e marcou três gols, dois de cabeça e outro aproveitando cruzamento rasteiro e preciso de CR7.
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