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Caio Júnior ganhava cerca de R$ 120 mil mensais na Chape. | Chapecoense/Divulgação
Caio Júnior ganhava cerca de R$ 120 mil mensais na Chape.| Foto: Chapecoense/Divulgação

A família do técnico Caio Júnior, morto no acidente aéreo da delegação da Chapecoense em novembro do ano passado, irá processar na Justiça o clube catarinense. Os familiares do treinador, que faleceu aos 51 anos, pedem cerca de R$ 30 milhões de indenização. A ação deve ser protocolada ainda nesta semana.

Para a família de Caio Júnior, a Chapecoense foi negligente na contratação do voo fretado da empresa boliviana LaMia. O treinador recebia R$ 120 mil mensais, já considerando os valores de direito de imagem. O cálculo do valor milionário é feito sobre danos morais, mais 70% do valor que a Chapecoense teria que pagar ao treinador até a sua expectativa de vida, no caso, mais 20 anos.

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Outras questões envolvem pertences das vítimas, que permanecem retidos na Colômbia, além da falta de consideração do clube com os familiares durante sua reestruturação. O avião caiu no dia 29 de novembro na região de Medellín quando a Chapecoense chegava à cidade colombiana para disputar a final da Sul-Americana, diante do Atlético Nacional. A tragédia deixou 71 mortos e seis sobreviventes, entre eles os jogadores Neto, Alan Ruschel e Jackson Follmann.

As viúvas dos jogadores Gil, ex-Coritiba, Bruno Rangel, Gimenez, Canela e Ananias também buscam seus direitos na Justiça contra a Chapecoense. No dia 22 de maio, uma audiência está marcada em Chapecó para analisar o caso do volante Gil. O mesmo caminho foi seguido pelos parentes de sete jornalistas que morreram no acidente. Os motivos são os mesmos: alegação de negligência e irresponsabilidade do clube ao contratar a LaMia como prestadora de serviços.

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