A assembleia ordinária da CBF, que reuniu dirigentes de 27 federações estaduais no Rio, nesta terça-feira, terminou com a aprovação por unanimidade do balanço das contas da entidade no exercício de 2012. A confederação teve um lucro de R$ 55 milhões no ano passado.
Com relação às recentes de denúncias, incluindo a de superfaturamento na compra do prédio que abrigará a nova sede da entidade, os dirigentes das federações aceitaram os argumentos apresentados pelo presidente da CBF, José Maria Marín.
Ele disse que teria mostrado no encontro documentos de três empresas imobiliárias que a confederação consultou para fechar o negócio. Esta informação foi confirmada pelos presidentes da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, e da Federação Tocantinense de Futebol, Leomar Quintanilha.
"A sessão começou com uma explicação de Marín sobre o que vem sendo publicado na imprensa ultimamente. Ele se defendeu de acusações de suposto envolvimento na prisão e morte do jornalista Vladimir Herzog em 1975 e apresentou documentos que foram aceitos por unanimidade por todas as federações para explicar o valor gasto na compra do novo prédio da CBF", disse Hélio Cury, acrescentando que todos os pontos discutidos na assembleia eram colocados em votação e todos foram aprovados por unanimidade.
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