Assolada por um escândalo de corrupção, a Fifa contratou a Teneo, empresa de Nova York especializada em comunicações e aconselhamento em situações de crise, para lidar com as investigações de autoridades dos Estados Unidos e da Suíça e tentar melhorar sua imagem. Uma porta-voz da Fifa disse que a organização recorreu à Teneo “para trabalhar suas prioridades de operação e reputação”. Não foi possível obter comentários de representantes da Teneo de imediato.
Em maio, promotores dos EUA indiciaram nove dirigentes do futebol, a maioria dos quais tinha cargos na Fifa, e cinco executivos de empresas de marketing e divulgação por uma série de delitos relacionados ao pagamento de propinas, entre eles fraude, lavagem de dinheiro e extorsão.
Sete dirigentes foram presos em Zurique dois dias antes do congresso anual da entidade que comanda o futebol mundial – incluindo o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marín –, mergulhando a Fifa no caos.
Entre os executivos da Teneo estão várias pessoas que atuaram em campanhas de países candidatos a sediar a Copa do Mundo. O presidente da Teneo, Doug Band, foi diretor da campanha dos EUA para sediar o Mundial de 2022. O evento foi concedido ao Catar em uma votação de membros do comitê executivo da Fifa que agora é um dos objetos das investigações norte-americanas e suíças.
Band também foi conselheiro do ex-presidente norte-americano Bill Clinton – durante seu governo e muitos anos depois. O próprio Clinton ajudou a defender a proposta de seu país à Fifa.
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