Do longínquo janeiro de 2003 até agora, são 12 anos de carreira, quatro clubes e 299 gols. E muitas histórias para contar. As melhores, certamente, foram com a camisa 9 tricolor. Hoje, o atacante Fred pode acrescentar mais uma para a coleção. Se balançar a rede contra o Flamengo, ele chegará ao 300.º gol na sua trajetória profissional e ao 149.º com a camisa do Fluminense. “Tomara que saia este gol. Se puder ser contra um dos maiores rivais...”, disse o atacante, logo após fazer dois gols na vitória sobre o Barra Mansa, na última rodada.
A segunda marca não tem a expressividade dos números redondos da primeira. Mas representa tanto quanto. Caso o alcance, o atacante tricolor vai se igualar a Russo, jogador das décadas de 30 e 40, como o sexto maior goleador da história do clube. E, até o fim da carreira no Fluminense, cujo contrato foi estendido por mais quatro anos, poderá se aposentar como o segundo principal artilheiro que já passou pelas Laranjeiras. Para isso, precisará marcar mais 37 gols a fim de superar Orlando Pingo de Ouro, com 184. Waldo, maior goleador do clube, com 319, é praticamente inalcançável.
Não é uma meta difícil para o artilheiro do último Brasileiro (18 gols), e que está empatado na disputa de goleador do Carioca com Marcelo Cirino, rival de hoje, e Rodrigo Pinho, do Madureira. Todos com 9 gols.
São passos que consolidam, dia a dia, a condição de um dos maiores ídolos do tricolor. Aquele que ajudou o Fluminense a se transformar no Time de Guerreiros e impedir a queda à Série B, em 2009. Ou o que participou de forma decisiva no título brasileiro de 2012, com seus 20 gols.
Permanência no clube
Não serão apenas os números que garantirão ao atacante um lugar de destaque na sala de memórias das Laranjeiras. O último ato de Fred pode ter sido fundamental para conquistar os tricolores de vez, apesar dos desentendimentos com alguns torcedores de organizadas do clube. A permanência no Fluminense, após proposta milionária do futebol chinês no início do ano, foi a maneira que ele encontrou de retribuir o carinho da torcida. No momento mais traumático que viveu no futebol, ao ser crucificado pela derrota do Brasil na Copa do Mundo, ele foi recebido de braços abertos pelos tricolores nas Laranjeiras.
Atitudes de um capitão acostumado a dar a volta por cima desde o primeiro jogo como profissional. Naquele janeiro de 2003, pelo América-MG contra o Guarani, de Minas, ele abriu a contagem que pode chegar a 300 neste domingo (5), no Maracanã, e ser fundamental na luta do tricolor pela classificação. “O Fred é um líder com o perfil de comprar a ideia do técnico e ajudar a vender essa ideia ao elenco. Espero que ele atinja esses números de destaque. Ele merece”, afirmou o técnico Ricardo Drubscky, satisfeito com o seu camisa 9.
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