O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (25) derrubar o Habeas Corpus que colocou em liberdade o goleiro Bruno, do Boa-MG.
Em votação na primeira turma da corte, o relator Alexandre de Moraes votou pelo não conhecimento do recurso e pediu para que seja restabelecida a prisão do jogador. A ministra Rosa Weber acompanhou o voto, assim como Luiz Fux, assegurando a maioria. Com isso, Bruno deve ser preso imediatamente e cumprir pena até o julgamento.
O ministro Marco Aurélio de Melo, responsável pela concessão do habeas corpus que tirou o réu da cadeia, manteve o voto, mas foi vencido pelo colegiado de cinco juristas.
Luis Roberto Barroso não participou da sessão, pois seria voto vencido.
Aos 32 anos, Bruno esteve em liberdade graças a um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, proferido pelo ministro Marco Aurélio Mello, em 24/2. Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF um parecer pedindo a revogação da decisão.
Ele é considerado culpado pelo homicídio, sequestro e cárcere privado da modelo e ex-namorada Eliza Samudio. Foi condenado em primeira instância a 22 (vinte e dois) anos e 3 (três) meses de reclusão e aguarda a decisão em segunda instância.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião