Eusébio, um dos maiores ídolos do futebol português morreu na madrugada de domingo| Foto: REUTERS/Denis Balibouse
Eusébio ganhou fama atuando pelo Benfica, onde é idolatrado
Após a morte de Eusébio, fãs foram até o Estádio da Luz e colocaram flores ao lado da estátua dele
Eusébio foi campeão europeu com o Benfica na década de 1960
Em setembro de 2013, Eusébio recebeu de Pelé e de José Maria Marín uma camisa autografada da seleção brasileira
Ídolo português nasceu em Moçambique. A foto é de uma visita ao país em 1997
Em 2008, Eusébio com uma moeda comemorativa feita em sua homenagem
Eusébio ao lado de Figo e José Mourinho. Foto tirada em 2008
Eusébio ao lado de Platini e Cruyff durante a final da Liga Europa de 2013
Eusébio durante treino da seleção portuguesa na África do Sul, em 2010
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Grande craque da história do futebol português até o surgimento do fenômeno Cristiano Ronaldo, Eusébio faleceu na madrugada deste domingo (05) em Portugal, aos 71 anos. De acordo com a imprensa do país europeu, a causa da morte foi uma parada cardiorrespiratória, por volta das 4h pelo horário local.

"A notícia nos apanhou de surpresa e de forma brutal, inesperada porque há homens que nunca deviam partir. Morreu Eusébio da Silva Ferreira, referência maior do Sport Lisboa e Benfica e de Portugal", publicou o Benfica, comunicando a morte do jogador, já durante a manhã deste sábado na Europa.

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Nascido em 1942, na África Oriental Portuguesa, na região hoje conhecida como Moçambique, Eusébio surgiu para o futebol no Sporting Lourenço Marques. Em 1960, chegou ao Benfica, clube no qual atuou por mais de 600 vezes, se tornando o grande nome da história do clube e ídolo maior do futebol português.

Apelidado de "Pantera Negra", aproximou-se da marca de um gol por jogo durante a carreira, a qual encerrou num périplo por clube menores nos Estados Unidos, México, Canadá e Portugal mesmo, entre 1975 e 1980, recusando-se a parar apesar das seguidas operações no joelho esquerdo. Assim, aposentou-se aos 38 anos.

Pela então fraca seleção portuguesa, Eusébio só teve chance de disputar uma Copa do Mundo, em 1966. Na Inglaterra, comandou um time histórico, que eliminou o Brasil e chegou até o terceiro lugar, melhor posição já conquistada por um time português num Mundial. Eusébio foi o artilheiro da competição, com nove gols. O país só voltou a disputar uma Copa em 1986 e, depois, de 2002 para cá.

"De Eusébio vamos recordar o talento, o exemplo e o caráter de um homem que marcou o futebol português e se transformou numa referência do futebol mundial. Vamos recordar a alegria que tinha de viver, a sua simplicidade e frontalidade. A vida de Eusébio é patrimônio de todos aqueles que amam o futebol", exaltou o Benfica.

"A melhor forma de homenagearmos Eusébio é continuarmos a cumprir os seus sonhos e ambições. A memória e o legado de Eusébio ficam entre nós", completa o clube.

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Eusébio, o Pantera Negra