Dois dias depois do título mexicano na Copa Ouro, a imprensa do país fez duros ataques ao técnico Miguel Herrera, cobrando sua demissão pela suposta agressão a um jornalista no aeroporto da Filadélfia, nos Estados Unidos.
O comandante da ‘Tri’ teria dado um soco em Christian Martinoli, comentarista da emissora de televisão “Asteca”, nessa segunda-feira (27). Além disso, uma das filhas de Herrera, que viajava junto com a delegação, ainda teria empurrado e dado um tapa em Luis García, ex-jogador da seleção, que trabalha no mesmo canal.
“Nos surpreende e preocupa enormemente o comportamento do técnico da seleção nacional, Miguel Herrera. A Federação Mexicana não pode permitir que se repita uma agressão como a sofrida por nosso colaborador Christian Martinoli”, divulgou a emissora, por meio de comunicado.
O jornalista David Faitelson, em sua coluna no jornal “Milenio”, escreveu que o comandante chegou ao fundo do poço, ao se comportar como um autêntico ‘barra brava’, sendo um “verdadeiro estúpido”.
Editor de esportes da mesma publicação, Rafael Ocampo foi outra a atacar Herrera, garantindo que o profissional “não pode querer seguir no comando da seleção mexicana de futebol”, após o incidente ocorrido nos Estados Unidos.
O presidente da entidade que rege o futebol do país, Decio de María Serrano já admitiu que a permanência do técnico será discutida, mas que ainda não há reunião programada.
A federação se movimentou a partir de denúncia de Jorge Vergara, presidente o Chivas Guadalajara, que qualificou com o “grave” a acusação de agressão.
“Caso ele não renuncie, teremos que fazer uma votação. É momento para que se tomem medidas drásticas, que venha uma mudança radical. Eu votaria para que ele fosse demitido”, admitiu o dirigente, ao site “Tiempo Real”.
O desentendimento entre Herrera e Martinoli começou depois da eliminação do México na Copa América. O jornalista acusou o técnico de passar mais tempo fazendo anúncios publicitários do que no banco de reservas.
A filha de Herrera respondeu pelas redes sociais, enquanto o treinador o xingou e o ameaçou de fazer um “acerto de contas” quando se encontrassem. O comandante da ‘Tri’ não comentou publicamente o incidente.
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