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No dia seguinte à renúncia de Blatter, segue o cerco à rede de corrupção formada nos corredores da Fifa. | Philipp Schmidli/Getty Images
No dia seguinte à renúncia de Blatter, segue o cerco à rede de corrupção formada nos corredores da Fifa.| Foto: Philipp Schmidli/Getty Images

A Interpol informou nesta quarta-feira (3) que emitiu um alerta internacional de busca contra dois ex-dirigentes da Fifa, incluindo Jack Warner, e quatro empresários ligadas ao futebol, a pedido de autoridades norte-americanas como parte de uma investigação sobre corrupção. A Interpol informou que emitiu o chamado alerta vermelho – que não é um mandado de prisão internacional – para Warner, ex-presidente da Confederação de Futebol das Américas do Norte, Central e Caribe (Concacaf), e Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

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Os outros procurados são Alejandro Burzaco, Hugo Jinkis e Mariano Jinkis, que estão entre autoridades do futebol e executivos de marketing esportivo acusados pelos EUA de envolvimento mais de 150 milhões de dólares em subornos, e José Margulies, brasileiro que foi chefe de duas companhias envolvidas na transmissão de partidas de futebol.

Por telefone, o empresário afirmou à Folha de S.Paulo na última quarta-feira (27) que está na Alemanha, onde pretende ver a final da Liga dos Campeões. "Sei da investigação, mas ainda não fui informado sobre indiciamento", disse Lazaro, que mora há 50 anos no Brasil.

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O empresário diz que intermediou contratos da Conmebol com a TyC, empresa argentina de marketing esportivo. Ele afirma que em 2006 negociou com a Fifa acordos para a venda de direitos de transmissão das eliminatórias da Copa do Mundo. "Não temo [ser preso]. Estou de férias aqui na Alemanha e vou assistir à final da Liga dos Campeões", afirmou.

A ação da Interpol acontece uma semana após o esporte mais popular do mundo presenciar um escândalo envolvendo acusações norte-americanas de corrupção e uma investigação criminal suíça sobre a escolha das sedes das duas próximas Copas. Entre os presos está José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

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