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O goleiro Nivaldo  e o vice-presidente Ivan Tozzo. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
O goleiro Nivaldo e o vice-presidente Ivan Tozzo.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Quem é torcedor da Chapecoense provavelmente já gritou o nome dele. Nivaldo Constante, 42 anos, hoje terceiro goleiro do clube, chegou há 11 anos em Chapecó, quando o clube ainda não jogava nenhuma das quatro séries do Campeonato Brasileiro disputando apenas o campeonato catarinense.

Com o passar dos anos, o goleiro continuo no clube e jogou as séries D, C, B e A pela equipe. Nivaldo é uma espécie de “xodó” na torcida chapecoense e viajaria até a Colômbia no avião que acabou caindo e vitimando 71 pessoas – 41 delas jogadores e dirigentes da Chapecoense, mas acabou sendo retirado da lista porque queria fazer o jogo de número 300 na cidade do oeste catarinense.

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O técnico Caio Júnior, que também faleceu no acidente, acabou fazendo a escolha de levar outro jogador à Colômbia e Nivaldo ficou em Chapecó.

O goleiro esteve na manhã desta quarta-feira (30) na Arena Condá, onde se mostrou bastante abalado com a tragédia que vitimou os colegas de equipe. Com os olhos marejados, Nivaldo falou dos companheiros que se foram na tragédia.

“Muita gente chegou aqui como eu e acabou escolhendo Chapecó para viver. A convivência com os torcedores que se foram era constante”, disse o goleiro. Nilvaldo vive há 11 anos na cidade do oeste catarinense, quando veio jogar na Chape. “O clube não tinha nada, era humilde. Se transformou em uma potência. Ver isso acontecendo com a Chapecoense é muito triste. Hoje eu acordei querendo que tudo não tivesse passado de um sonho ruim”, afirmou.

Nivaldo disse que pararia de jogar quando fizesse o jogo de número 300 pelo Verdão do Oeste, mas disse que não há mais clima para continuar jogando. Mesmo com a tragédia, o goleiro diz que a Chapecoense não vai acabar. “A Chapecoense é muito grande, muito maior do que essa tragédia. Pode demorar, mas tenho certeza que o clube vai se reerguer”.

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