Por meio de um comunicado divulgado nesta quarta-feira (30), a Justiça alemã confirmou que o zagueiro Breno, ex-São Paulo e Bayern de Munique, teve negado em última instância, nesta terça, o recurso para deixar a prisão na Alemanha. Desta forma, o jogador terá de seguir cumprindo sua pena até 2016, após ter incendiado a sua própria casa, em setembro de 2011, em Munique.
A corte local qualificou como "infundados" os argumentos apresentados pela defesa de Breno, que alegou que o jogador estava sob efeito de álcool e remédios quanto ateou fogo à sua residência e, assim, não poderia ser responsabilizado pelos seus atos.
O defensor de 23 anos foi condenado a três anos e nove meses de prisão em julho do ano passado, sendo que a Justiça alemã ratificou nesta quarta-feira que o atleta colocou fogo em vários quartos da residência onde morava de aluguel com sua esposa e três filhos. O incêndio ocorreu no dia 20 de setembro de 2011 e causou um dano estimado de 900 mil euros (cerca de US$ 1,2 milhão). Ninguém ficou ferido no incidente.
O contrato de Breno com o Bayern foi encerrado após o final da última temporada do futebol europeu, em junho, e em dezembro do ano passado a CBF confirmou o registro de um contrato com duração de três anos assinado pelo jogador com o São Paulo. O vínculo com o clube do Morumbi tem duração até outubro de 2015. Porém, caso ele realmente cumpra até o final a sua pena cujo término está previsto para abril de 2016, o atleta não terá sequer a possibilidade de atuar pela equipe brasileira neste período.
No final do ano passado, o São Paulo explicou que o contrato firmado com Breno era uma forma de ajudar Breno, que vinha passando por problemas financeiros, mesmo quando ainda tinha vínculo com o Bayern. Revelado pelo próprio São Paulo, o defensor teve dificuldades de adaptação na Alemanha e não mais conseguiu repetir o futebol que o levou à seleção brasileira, após se destacar inicialmente na equipe principal do clube paulista em 2007.
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