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Jogadores do River foram atingidos com gás tóxico. | Marcos Brindicci/Reuters
Jogadores do River foram atingidos com gás tóxico.| Foto: Marcos Brindicci/Reuters

Um suposto “barra brava” do Boca Juniors foi identificado pela Justiça como o autor do ataque aos jogadores do River Plate com um gás tóxico no intervalo do duelo pelas oitavas de final da Copa Libertadores, na última quinta-feira, no Estádio La Bombonera, que acabou sendo encerrado em razão desse incidente.

Um vídeo feito pelo Fox Sports, dono dos direitos de transmissão do torneio, que foi analisado pela Justiça e difundido ao público permitiu a identificação do autor material da agressão e de outros dez torcedores que atuaram como cúmplices, segundo um comunicado divulgado pelo Boca Juniors.

O clube não revelou as identidades, mas a agência estatal Télam confirmou se tratar de Adrian Napolitano, “El Panadero” (“O Padeiro”, em português), e suposto “barra brava” do Boca.

No vídeo se observa claramente esse torcedor, com um casaco amarelo e gorro azul, andando pela tribuna inferior norte e se aproximando do túnel inflável pelo qual deveriam sair os jogadores do River. Após estender a sua mão através do alambrado, ele lança um líquido de coloração laranja.

Este novo vídeo lança luz sobre o que aconteceu porque até agora circulavam versões diferentes sobre a agressão, que deixou quatro jogadores do River com ardência nos olhos e queimaduras pelo corpo.

Anteriormente, durante a partida, havia sido difundida outra imagem de um torcedor tentando romper o túnel inflável com um sinalizador, e se pensava que por ali teria sido lançado uma preparação caseira com gás pimenta.

Além do torcedor identificado como Napolitano, que faria parte de um setor da mais famosa torcida organizada do Boca - La 12 -, se observa no vídeo outros torcedores atentos aos movimentos do agressor.

Diante do incidente, a Conmebol expulsou o Boca Juniors da Copa Libertadores e declarou o River como vencedor da série. Além disso, determinou que o time jogue os próximos quatro duelos como mandante com os portões fechados em torneios internacionais e outros quatro como visitante sem a presença da sua torcida. Além disso, multou o clube em US$ 200 mil (aproximadamente R$ 600 mil). O Boca recorreu da punição.

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