Depois de 12 anos, a Juventus disputa nesta terça-feira (5), em Turim, na Itália, uma semifinal da Liga dos Campeões da Europa. E o jogo contra o Real Madrid, às 15h45, tem como pano de fundo a vingança da última vez em que os italianos foram à decisão do torneio.
Campeão europeu na temporada de 1997-98, o Real derrotou a Velha Senhora na final em Amsterdã, por 1 a 0. Depois disso, os Blancos venceram outros três títulos, enquanto a Juve nunca mais passou da fase de quartas de final.
Realidade que a Juve deixou para trás neste ano, mas que ainda não é o suficiente para suprir a ambição do elenco tetracampeão italiano. Mesmo contra a estrelada equipe do português Cristiano Ronaldo.
“Podemos competir contra qualquer time. Será 50% a 50% contra o Madrid. Mesmo que outros times tenham grandes jogadores que estão mais acostumados a jogar neste nível, mesmo que eles tenham feito contratações mais caras, ao chegar aqui não temos nada a perder, especialmente se jogarmos com inteligência e coragem”, acredita o volante Pirlo, que foi comandado por Carlo Ancelotti, atual técnico do Real, por nove anos no Milan.
“Ancelotti é como um pai para mim. Trabalhamos muitos anos juntos. Ele mudou a minha posição no campo, vivemos momentos inesquecíveis e ganhamos muito juntos”, elogia o jogador.
Ancelotti, aliás, terá problemas para escalar o seu time. O atacante Benzema não viajou, pois está com um problema no joelho. Assim como Modric e Khedira, também lesionados. A imprensa espanhola também especula que Coentrão pode entrar na lateral esquerda no lugar de Marcelo.
Do outro lado, a Juventus terá um desfalque de peso: o volante Pogba, com uma lesão no tendão do joelho, não entra em campo na primeira parte do duelo.
“Creio que o confronto vai ser muito equilibrado, pois são duas equipes de características diferentes. Contra o Atlético [de Madrid], tivemos muita posse de bola, mas a Juventus vai querer mais [a bola]. Qualidades distintas, partidas distintas”, afirma Ancelotti, que tenta levar os espanhóis ao bicampeonato.
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