Kaká saúda os torcedores de janela da sede do Milan| Foto: Matteo Bazzi / EFE

O meia Kaká chegou a Milão nesta segunda-feira (2) para assinar o seu novo contrato com o Milan e recebeu o carinho dos torcedores na chegada ao Aeroporto de Linate. Ovacionado, em claro reconhecimento ao que fez na primeira passagem pelo clube, o jogador brasileiro disse que está de volta em casa.

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"Passaram quatro anos, agora retorno. Há 15 dias achei que pudesse acontecer o meu retorno, havia entendido que o ideal seria retornar ao Milan. Nestes últimos dias, sabendo que estava perto do retorno, sonhava em ouvir o coro que os torcedores cantavam para mim", disse ao site do time italiano.

Kaká, de 31 anos, teve uma primeira passagem de sucesso pelo clube entre 2003 e 2009. No período, viveu os melhores momentos da carreira, sendo inclusive eleito o melhor jogador do mundo de 2007. Além disso, foi campeão italiano, em 2004, e da Liga dos Campeões da Europa e do Mundial de Clubes, ambos em 2007.

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Em 2009, Kaká trocou o Milan pelo Real Madrid. No clube espanhol, porém, não teve o mesmo êxito e perdeu espaço na equipe. Além disso, deixou de ser lembrado pela seleção brasileira após a Copa de 2010. E o meia disse que espera voltar a ter sucesso para ser chamado pelo técnico Luiz Felipe Scolari para a Copa do Mundo de 2014.

"Tenho muita vontade de jogar, é um ano especial e importante para mim porque tem a Copa do Mundo, mas agora devo jogar bem com o Milan, a minha equipe. Fiquei muito chateado quando deixei o Milan, mas agora a alegria é dupla de retornar. Estou muito feliz", afirmou.

Kaká espera repetir com Mario Balotelli a parceira de sucesso que teve com Inzaghi na primeira passagem pelo Milan. "Mario é um grande campeão, quero jogar bem com ele e espero viver muitas alegrias com Mario, tantas quantas vivi com Pippo", disse, usando o apelido do ex-companheiro.

Vice-presidente do clube de Milão, Adriano Galliani disse que Kaká fez um grande esforço para voltar ao clube - os envolvidos na negociação não revelaram os detalhes, mas o brasileiro teria reduzido o seu salário pela metade. E o dirigente espera que a presença do meia atraia mais torcedores aos jogos.

"Espero que os 12 mil, 15 mil órfãos de Kaká, os chamo assim, voltem ao San Siro, veremos se voltarão, no entanto Kaká voltou. Kaká fez um esforço muito importante para voltar aqui, demonstrando um grande carinho pela nossa camisa", comentou.

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