Um dos personagens no episódio do afastamento do zagueiro Paulo Miranda, Emerson Leão deu sua versão dos fatos e voltou a negar interferência da diretoria em seu trabalho no São Paulo. O treinador também contestou a versão do presidente Juvenal Juvêncio, que disse que Leão havia concordado com a atitude, e afirmou que apenas foi comunicado da decisão.
"Vieram conversar comigo na quarta, na hora do almoço. Recebi um telefonema do Adalberto (Baptista, diretor de futebol), perguntando se eu estava no CT e que precisaríamos fazer uma reunião. Já fizemos isso antes. Conversávamos até o ponto que eles me comunicaram que iriam retirar o Paulo e eu disse que ele estava escalado e só existiria uma maneira dele não jogar, se não estivesse no grupo. Então eles chamaram o Paulo, comunicaram e conversei com ele", explicou, sem esconder o descontentamento com a proporção que o caso tomou.
Apesar do desgaste gerado para os dois lados, Leão não acredita que a ação da diretoria tenha como objetivo miná-lo no cargo. O técnico revelou não ter multa rescisória e usou uma analogia para explicar sua situação no time.
"Você não deve aturar quem não quer na sua empresa, trabalhar insatisfeito. Se esse funcionário dessa fábrica estiver insatisfeito, precisa tomar uma decisão e o seu patrão também", filosofou.
Durante o treino dessa sexta, o diretor de futebol Adalberto Baptista esteve presente e durante o intervalo do coletivo "invadiu" o gramado para conversar com o treinador. Após ambas as partes gesticularem e terminarem o papo, Leão admitiu que Paulo Miranda ainda era o assunto. "Ele sempre vem de manhã e disse que foi um caso maior do que se pensava e o jeito é falar menos, mas hoje é meu dia de dar entrevista", concluiu.
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