O ex-volante Leomar estava na estrada, viajando de Santa Catarina para o Paraná, enquanto seu nome era envolvido em uma polêmica nacional pelo presidente do Sport Recife, Luciano Bivar. Ao chegar a Curitiba, ele tomou conhecimento das declarações do dirigente, que disse ter contratado um lobista para colocá-lo na seleção brasileira em 2001, e reagiu como surpresa.
"Para mim é tão surpresa como para vocês. Não sei por que ele falou isso. Não devo nada e não sabia de nada. O Bivar tem de se explicar", disse à Gazeta do Povo o ex-jogador, criado no Atlético e que agora atua como empresário. O dirigente do Sport reforçou que o ex-volante não sabia à época da ação do lobbista.
O meio-campista trabalhou com o técnico Emerson Leão, que dirigia a seleção em 2001, no Atlético e no Sport, o que ele acredita ter facilitado sua convocação. Ainda mais para um torneio em que o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, havia vetado o chamado de jogadores do exterior e de uma série de clubes nacionais, no caso, a Copa das Confedarações de 2001, disputada no Japão e Coreia do Sul.
Mesmo com a polêmica, Leomar mantém uma lembrança positiva da curta passagem de seis partidas vestindo a camisa amarela, todas em 2001. O ápice foi justametne na Copa dos Confederações daquele ano, quando tornou-se capitão do time, quarto colocado na competição. A campanha determinou a demissão de Leão e o fim da "Era Leomar", como o período acabou sendo batizado.
"Tirando essa polêmica, ter servido a seleção foi maravilhoso. Os comentários de eu ter sido capitão, da 'Era Leomar', isso não interessa", afirmou.