O técnico Levir Culpi se ofereceu para treinar a Chapecoense de forma voluntária, sem custos. Ele confirmou essa intenção de ajudar em mensagens no Twitter. A ideia do treinador, recentemente demitido do Fluminense, é dirigir o time catarinense até maio, fim do estadual.
Na segunda-feira (5) o treinador teria tomado a decisão de assumir a Chape sem salário, por solidariedade. Ligou na manhã desta terça (6) para a diretoria do clube e colocou seu nome à disposição.
Levir era amigo de Caio Junior, comandante que morreu no trágico voo para Medellín.
Por coincidência, antes mesmo de Culpi optar pelo trabalho voluntário, as rádios de Chapecó já o colocavam como um dos possíveis para administrar a reconstrução da Chape neste período de dor. Pesava a seu favor a experiência internacional.
Levir levou o Criciúma às quartas de final da Libertadores de 1992 e conquistou duas Recopas (jogo entre os campeões da Sul-Americana e Libertadores), uma com o Cruzeiro (98) e outra com o Atlético-MG (2014).
Outro lado
O presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David De Nes, admitiu que existe uma conversa com o técnico Levir Culpi, mas que o fato do treinador querer ficar só até maio pode ser o empecilho.
“Vamos ter um ano extremamente difícil, vamos ter que remontar uma equipe toda. A interrupção de um técnico para outro, num período tão curto, não traz o que desejamos. Nesse sentido, vamos continuar conversando e vamos decidir”, disse o dirigente ao programa “Seleção SporTV”.
Ontem pela manhã acordei decidido a oferecer meu trabalho de forma voluntária à Chapecoense até o final do Campeonato Estadual em maio.
— Levir Culpi (@LevirCulpi) 6 de dezembro de 2016
Nesse momento de consternação, ofereço apenas uma mão e me coloco à disposição. Porém, essa é uma escolha que cabe ao Clube, ao seu tempo...
— Levir Culpi (@LevirCulpi) 6 de dezembro de 2016
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