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“Ele me ligava depois de todos os jogos para saber se tinha jogado bem e se tinham elogiado o desempenho dele. Agora sempre que assistir a um jogo de futebol, vou ficar esperando o telefone tocar”, revelou Alaíde Padilha, mãe do goleiro Danilo da Chapecoense, que morreu nesta terça-feira, 29, após a queda do avião que levava o time para Medellín, na Colômbia.

Moradora de Cianorte, Alaíde explica que em meio à madrugada foi acordada por um vizinho que repassou a informação. “Por volta de 4 horas, um vizinho estava assistindo TV e viu que o avião tinha sofrido um acidente. Imediatamente ele veio até a nossa casa e perguntou se estávamos sabendo, mas nós não sabíamos de nada e a partir daí começamos a acompanhar as notícias pelos jornais e pelo rádio”.

O goleiro ainda chegou a ser socorrido com vida, mas morreu horas depois no hospital. Emocionada, a mãe do jogador agradeceu o apoio, mas ainda aguardava uma posição oficial do hospital, reclamando do desencontro das informações e ainda alimentando um fio de esperança, apesar do discurso resignado.

“Ele amava jogar futebol, foi o que ele fez a vida toda, desde pequeno e fazia com amor, dedicação e carinho. Só tenho que agradecer porque meu filho era muito querido, todos falavam muito bem dele e tinha um carinho enorme por ele. Gostaria de agradecer o apoio dos torcedores que estão aqui e que ligam dando força. Independente de onde estiver, que esteja em paz. Tenho certeza que ele está em um lugar bem colorido”.

Reprodução/SporTV

Marcos Danilo Padilha, de 31 anos, nasceu em Cianorte, no dia 31 de julho de 1985. Começou a carreira profissional no Leão do Vale, em 2004, e ainda passou por Engenheiro Beltrão, Nacional, Paranavaí, Operário, Arapongas e Londrina, antes de chegar à Chapecoense.

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