Entre os oito estádios da Copa do Mundo com problemas, Arena das Dunas, Arena Pernambuco, Fonte Nova, Castelão e, principalmente, Maracanã, sofrem com desacertos na gestão dos espaços. A concessionária que administra o estádio carioca quer devolver o estádio para o governo do Rio de Janeiro.
O grupo obteve a concessão para administrar a sede da final do Mundial por 35 anos, período iniciado em 2013. E apesar do pouco tempo, já cogita devolver a praça esportiva para o poder público que, por sua vez, não quer receber. O custo anual de manutenção é de R$ 10 milhões.
Formada pela empreiteira Odebrecht e a empresa americana AEG, a concessionária apresentou prejuízo de R$ 48 milhões em 2013 e R$ 77,2 milhões em 2014. O balanço financeiro do ano passado ainda não foi fechado.
Em janeiro deste ano, a Concessionária-Maracanã demitiu 75% dos seus funcionários. De acordo com a empresa, foi a saída para adaptar a operação ao empréstimo do estádio por nove meses para os Jogos Olímpicos no Rio.
Os outros quatro estádios também sofrem para encontrar um modelo de negócio. A OAS Arenas, segmento do grupo que administra a Fonte Nova, a Arena das Dunas e a Arena do Grêmio (que não participou da Copa), decidiu vender suas participações no ano passado para pagar dívidas.
No Recife, a Arena Pernambuco acumulou prejuízo de R$ 54,1 milhões nos anos de 2013 e 2014. A gestão deficitária fez com que o governo do estado considerasse romper a parceria público-privada com a empreiteira Odebrecht.
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