Diego Maradona rejeitou voltar a trabalhar no futebol argentino, nesta terça-feira, e disse ter "repulsa" pela forma como atuam os dirigentes locais. O ídolo do esporte se mostrou indignado com a demissão do técnico Matías Almeyda do River Plate.
"Não, não trabalharia", declarou Maradona, à Rádio Nacional argentina, ao ser questionado sobre um eventual retorno ao futebol argentino. "Depois da repulsa que me deu, quando vi elogiarem Almeyda na quarta e, no domingo, já tinha contratado Ramón Díaz para o seu lugar, não quero mais trabalhar no futebol".
"Me dá repulsa apresentar um novo técnico três dias depois da saída. Não quero voltar para isso", criticou Maradona, indignado com a suposta falta de seriedade dos cartolas dos clubes argentinos.
Maradona fez a crítica após se encontrar com a presidente Cristina Kirchner, em Abu Dhabi, onde é consultor da Federação de Futebol dos Emirados Árabes Unidos. O ex-jogador fez elogios à presidente e disse ser "cristinista".
"Nós, argentinos, temos que ter orgulho do nosso país e de nosso governo", afirmou o ídolo nacional, já esperando receber críticas pelos elogios à Cristina Kirchner. "Se amanhã alguém dizer que Diego é 'cristinista', eu confirmo: sou cristinista", declarou.
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Festa de Motta reúne governo e oposição, com forró, rapadura, Eduardo Cunha e Wesley Batista
Davi Alcolumbre rejeita anistia ao 8 de Janeiro: “Não vai pacificar o Brasil”
“Elites políticas europeias vão ‘abanar o rabo’ para Trump”, diz Putin
Deixe sua opinião