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Marin passou cinco meses na Suíça antes de chegar aos EUA. | Brendan Mcdermid/Reuters
Marin passou cinco meses na Suíça antes de chegar aos EUA.| Foto: Brendan Mcdermid/Reuters

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, comprometeu-se a entregar, até sexta-feira (6), US$ 1 milhão (R$ 3,8 milhões) em espécie à Justiça americana para validar o acordo que o autoriza a aguardar em prisão domiciliar o julgamento por suposto envolvimento no escândalo de corrupção no futebol mundial.

Segundo o acerto firmado com a Justiça norte-americana, Marin terá de pagar US$ 15 milhões (R$ 57 milhões) caso ele descumpra os termos.

Entre as garantias exigidas pelos EUA, além de seu apartamento em Nova York, avaliado em cerca de US$ 2,5 milhões, o cartola também tem até sexta para disponibilizar outros US$ 2 milhões.

O acordo, que foi tornado público pela Justiça americana nesta quinta (5), não deixa claro, contudo, se ele vai, de fato, desembolsar esses US$ 2 milhões ou se trata de uma carta de garantia. A defesa de Marin não respondeu aos pedidos de esclarecimento feitos pela reportagem.

O acordo ainda incumbe o cartola de custear todo o sistema de vigilância a que foi submetido. Assim, o réu deverá arcar com os custos da tornozeleira eletrônica, da segurança privada que o vigiará permanentemente e das câmeras de monitoramento na porta de sua casa.

Ele teve que entregar seu passaporte ao FBI (a polícia federal americana) e está impedido de pedir um novo.

Audiência

Em decisão publicada nesta quinta (5), a corte aceitou pedido da acusação, o governo americano, para adiar a audiência de outros três réus envolvidos no escândalo da Fifa que estão em regime de prisão domiciliar no país.

Com isso, a segunda audiência de Marin em 16 de dezembro será realizada em conjunto com Jeffrey Webb (Ilhas Cayman), Alejandro Burzaco (Argentina), e Aaron Davidson (EUA).

O juiz responsável pelo caso, Raymond Dearie, concordou em prorrogar o prazo de colheita de provas no exterior e remarcou a conferência, que aconteceria originalmente no dia 18 de novembro.

Em seu pedido, o governo norte-americano afirma que “submeteu solicitações de evidências para inúmeros países”, inclusive registros bancários, via acordos de cooperação mútua.

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