O Vasco admitiu nesta terça-feira (16) que o meia Carlos Alberto foi flagrado em teste antidoping realizado no início de março, no clássico com o Fluminense, pelo Estadual. Se o exame de contraprova também der resultado positivo, o jogador de 28 anos pode ser suspenso por até dois anos.
O teste flagrou a presença das substâncias hidroclorotiazida e carboxi-tamoxifeno na amostra de urina do jogador. O primeiro é um diurético, proibido porque pode mascarar a presença de outras substâncias no organismo. O segundo é um derivado do tamoxifeno, medicamento utilizado no tratamento do câncer de mama.
Apesar do teste ter sido realizado em março, o resultado só foi informado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro na segunda-feira. O Vasco anunciou o exame nesta terça. "Foi solicitado pelo atleta a análise da contraprova ao laboratório Ladetec, no prazo legal", informou o departamento médico vascaíno.
Em nota, o clube defendeu o jogador e disse que o resultado se deve a uma possível "contaminação cruzada na confecção dos suplementos medicamentosos os quais o atleta já faz uso há mais de um ano, com autorização do clube".
Segundo o Vasco, Carlos Alberto se submeteu a um tratamento ortomolecular recentemente. O clube, porém, não deu maiores detalhes. "Estamos tomando todas as medidas necessárias para identificar as causas do problema e apresentar a defesa do atleta".
Se for punido, o meia pode não mais jogar pelo Vasco, uma vez que seu contrato termina em agosto. O Vasco, no entanto, já manifestou interesse em ter o atleta no Campeonato Brasileiro. Mas nenhuma tratativa nesse sentido foi firmada.
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