Guardiola diz que já não conhece tão bem o Barcelona e que, por outro lado, os jogadores catalães sabem muito bem como ele pensa.| Foto: Alberto Estévez/EFE

De volta ao Camp Nou pela primeira vez desde que deixou o Barcelona, Josep Guardiola não escondeu o clima de nostalgia nesta terça-feira (5), véspera da partida do seu Bayern de Munique contra os anfitriões espanhóis. O treinador até tentou se esquivar das perguntas acerca de suas memórias no estádio, mas admitiu a alegria pelo retorno e previu dificuldades nesta semifinal da Liga dos Campeões. Graças principalmente a Lionel Messi, a quem Guardiola conhece muito bem.

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“Messi é ‘imparável’. Na forma em que está, você não consegue pará-lo”, disse Guardiola. “Ele está acostumado a todos os tipos de defensores. Neste momento, ninguém pode pará-lo. Ele é bom demais. Você tem apenas que tentar limitá-lo, impedir que a bola chegue até ele.”

Para Guardiola, o Barcelona conta também com outra grande vantagem: conhece bem o treinador do time rival. “O Barcelona me conhece melhor do que eu conheço o atual Barcelona. Eles sabem como eu penso, mas eles não sabem como meus jogadores pensam. Então será assim que tentaria surpreendê-los”, disse o técnico, que defendeu o time catalão entre 2008 e 2012.

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O Barcelona não é importante para Guardiola apenas por ter sido seu primeiro time como treinador. Foi no clube catalão que ele obteve suas maiores conquistas, tanto como jogador quanto treinador. Foram três títulos da Liga dos Campeões, um como atleta e dois como técnico. À frente da equipe, foram mais 12 títulos entre 2008 e 2012, incluindo troféus de nível nacional e dois Mundiais de Clube da Fifa.

“É maravilhoso estar de volta. Tenho muitas memórias daqui. Obviamente é muito especial para mim porque estive neste clube por muitos anos”, disse Guardiola. “Eu sentei aqui por quatro anos e esta é minha primeira vez que volto aqui”, declarou, referindo-se à sala de imprensa do Camp Nou. “Eu sabia que se fosse treinar um grande clube, haveria uma possibilidade de voltar aqui”.

O técnico, contudo, desconversou sobre o clima de nostalgia. “Não estou aqui para dar um testemunho. Agora estou no Bayern e vim aqui para o jogo de amanhã. Este é o meu trabalho e tenho que dar o meu melhor. Estou feliz de estar aqui nesta semifinal com grande chance de ir até Berlim.”