Enquanto Neymar ganhou folga, Messi já treina com os companheiros de Barcelona para a temporada 2013/2014| Foto: Gustau Nacarino / Reuters

Na segunda-feira, Messi foi destacado como o "único galo do galinheiro" pelo presidente do Barcelona, Sandro Rosell, respondendo comentário de que haveria "dois galos" dentro do vestiário com a chegada de Neymar. Nesta quarta o craque argentino adotou tom bem mais ameno e projetou um ambiente tranquilo no clube.

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"Não o conheço pessoalmente, mas me parece um bom garoto. Não vai haver nenhum problema comigo nem com todo o vestiário. É um vestiário de muitas pessoas boas e ele não terá problema em se adaptar nem dentro e nem fora de campo", afirmou Messi.

O argentino voltou aos trabalhos esta semana com os demais companheiros iniciando a preparação para a temporada 2013/2014. Neymar ganhou folga após conquistar a Copa das Confederações pela seleção brasileira e deve desembarcar na Espanha no dia 25.

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Em sua apresentação oficial, no dia 3 de junho, o brasileiro também foi pelo lado conciliador ao afirmar que chegaria para "ajudar Messi".

"Neymar é um jogador que no mano a mano desequilibra. Nós, pelo nosso jogo, temos muitas possibilidades de jogar no mano a mano. Tomara que possa fazer muitos gols, igual aos jogadores que estão aqui, tanto pelo bem dele como pelo bem da equipe", afirmou o argentino.

Guardiola x Tito

Messi preferiu não opinar sobre a rusga entre o atual técnico do Barcelona, Tito Vilanova, e seu antecessor, Pep Guardiola, hoje está no Bayern de Munique. "Só eles sabem o que se passou e não tenho de me meter", disse.

A polêmica relação entre Guardiola, Vilanova e a diretoria do Barcelona ganhou mais um capítulo na terça-feira, quando o técnico do clube catalão contou não ter recebido visitas do antecessor enquanto era submetido a tratamento contra o câncer. "Ele era meu amigo e eu precisava dele, mas ele achou que não", disse Vilanova, em sua primeira entrevista coletiva na temporada.

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O treinador se mostrou insatisfeito com as declarações de Guardiola, que acusou o presidente Sandro Rosell de aproveitar a doença de Vilanova para atacá-lo. "Me surpreendeu. Não acho que ninguém tenha utilizado minha doença contra ele. Estou muito feliz com o tratamento dado pela direção. Me ajudaram e à minha família. Estavam preocupados comigo", discursou Vilanova.

"Quando estive mais de dois meses [em Nova York], não nos vimos e não foi minha culpa. Eu precisava dele, mas ele achou que deveria ser assim, mas acho que deveria ter sido de outra maneira", acrescentou.

Vilanova lembrou que aceitou o cargo de técnico do Barcelona, principalmente, por incentivo de Guardiola, que decidiu deixar o posto em meados de 2012. "Nos conhecemos faz 28 anos, juntos escrevemos uma página indelével na história do Barça. Guardiola é meu amigo", garantiu, tentando encerrar a polêmica.

Sobre a expectativa do reencontro, que acontecerá em amistoso envolvendo o time catalão e o Bayern de Munique, ele afirmou que será somente mais um jogo. "É apenas uma partida de pré-temporada. O Bayern chegará forte, com mais jogos. Ainda não teremos 11 jogadores, mas tentaremos enfrentá-los da melhor maneira possível", concluiu.