Na véspera de um Atletiba, torcidas de Coritiba e Atlético ficam de luto. Morreu neste sábado (7) o ex-atacante Zé Roberto, 70 anos.
Ídolo alviverde nos anos 70, ele faleceu na manhã deste sábado (7), às 6 horas, no Hospital de Amparo, em Serra Negra, onde residia, no interior de São Paulo. Internado há uma semana, o ex-craque vinha sentindo muitas dores abdominais e segundo informações, ele acabou falecendo devido a uma úlcera.
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Com a camisa que mais brilhou;
Em pesquisa realizada pela Gazeta do Povo em 2008, acabou eleito o melhor da história do futebol paranaense. Número 1 dos 100 escolhidos por 74 eleitores, entre jornalistas, comentaristas, narradores, radialistas e historiadores ( veja a lista completa).
Em um Atletiba, pelo Atlético.
Em 2015, em sua última entrevista para o jornal, passou a limpo a carreira. À época, comemorava 70 anos de idade e foi sabatinado por personalidades e amigos, como os ex-colegas Hidalgo, Sicupira, Nilo, Madureira, Frega, Krüger, Nilson Borges, Cláudio Marques, Jairo, além dos jornalistas Carneiro Neto e Augusto Mafuz.
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O ex-atacante começou a carreira de jogador no São Paulo, mas ganhou fama mesmo defendendo o Atlético, o Coritiba e o Corinthians.
Sua passagem pelo Coxa foi marcante, com as conquistas do Torneio do Povo, em 73, e no tetracampeonato paranaense de 71, 72, 73 e 74.
O Gazela, como era conhecido, de fato foi um dos maiores talentos futebol paranaense– para muitos, “o maior”. Era um craque à moda antiga, marcado pela fama de malandro. Ele marcava gols fantásticos na proporção que a fama de boêmio crescia.
Zé Roberto se encontrava aposentado e deixou três filhos (Rose, Renata e Roberto), dois netos e dois bisnetos.
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