O presidente do Coritiba, Rogério Bacellar, deu uma entrevista ao vivo na manhã dessa sexta-feira para a ESPN em que comentou a aproximação do clube com a torcida organizada. Para o dirigente, a postura de se afastar desses grupos, adotada por exemplo pelo Atlético, é errada.
“A politica de alguns clubes, quem sou eu para criticar, mas na minha concepção está errada, porque fecham as portas para a torcida organizada e querem que eles aplaudam”, justificou o presidente coxa-branca.
Bacellar ainda comentou como se relaciona com as organizadas. “Toda vez que eles querem conversar eu atendo, vejo qual é a reivindicação deles, procuro contornar toda a situação. Quando eles vão falar com os jogadores, eles vão fazer as perguntas que quiserem e até agora não teve problema nenhum”, acrescentou.
Em recente entrevista, Mario Celso Petraglia, presidente do deliberativo do Atlético, apontou outro caminho. “Tentamos, houve algum pacto, momento de paz, mas chegou a uma situação insustentável. Violência! Mesmo agora no jogo do Coritiba; dizem que torcedores da organizada, pois primeiro torcem para organizada e depois o clube, cometerem uma violência contra um menino. O símbolo da própria torcida, a caveira, é o símbolo da morte. As famílias não estão vindo mais ao estádio pelo medo da violência”, disse.
“Não podemos ficar dependendo de um grupelho conduzindo o estádio. Ninguém é dependente de grupos que conduzem gritarias para o lado do bem e do mal. Não podemos ficar nesta estrutura; subordinados, obedientes e reféns deste pessoal, que não é bom, saudável, pois eles conduzem para o lado que bem entende”, seguiu Petraglia.
Inter na justiça
Na mesma entrevista, o presidente alviverde admitiu que o clube entrou na Justiça contra o Internacional para reivindicar o R$ 1 milhão prometido pela compra do Ceará. “O que faltou para nosso coirmão foi ética. Primeiro nosso jogador estava relacionado para ir para a Bahia jogar com o Vitória. Ele (Internacional) não deixou o jogador viajar, mandou o jogador ir para Porto Alegre e fez a proposta”, contou.
“A multa rescisória do Ceará era de R$ 10 milhões. Eles fizeram uma proposta de 1 milhão, por escrito, nós aceitamos a proposta. O Internacional não pagou e disse que o jogador não tinha condição”, relembrou. “Eu acho que o presidente do Internacional é uma pessoa ética, honrada, que devia também honrar os compromissos que assume”, acrescentou.
“O Internacional não depositou, o Coritiba está procurando os direitos dele, e o Inter vai ter que pagar na justiça o que deve ao Coxa”, apostou Bacellar.
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