Jogo na Polônia foi uma prévia da partida contra o Santos, sexta-feira, quando Neymar será titular do Barcelona| Foto: Kacper Pempel / Reuters

A tão esperada estreia de Neymar com a camisa do Barcelona aconteceu nesta terça-feira. Foram apenas 15 minutos, sem grande destaque é verdade, mas o suficiente para que o torcedor catalão visse pela primeira vez a estrela brasileira defendendo as cores do clube. No fim, o atacante pouco influenciou no empate por 2 a 2 diante do Lechia Gdansk, na Polônia, já que os quatro gols haviam acontecido antes de sua entrada.

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A partida desta terça foi apenas uma prévia do que Neymar deverá mostrar na sexta-feira, quando o Barcelona enfrenta o Santos em torneio amistoso, o Troféu Joan Gamper, no Camp Nou. Diante do ex-time, Neymar deverá ser titular e, aí sim, terá a primeira grande chance de mostrar porquê o clube espanhol investiu milhões para contratá-lo.

"Estou contente por estrear, é um orgulho muito grande pode jogar no Barcelona. Ainda necessito um pouco mais de tempo para me adaptar e entrar em forma", declarou o jogador após a partida.

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O amistoso desta terça foi o terceiro disputado pelo Barça nesta pré-temporada, após a derrota para o Bayern de Munique, por 2 a 0, e a goleada aplicada sobre o Valerenga, por 7 a 0, na Noruega. Em um jogo morno, as atenções estavam todas para o banco de reservas, onde Neymar, visivelmente ansioso, esperava sua chance de entrar.

E ela veio aos 30 minutos do segundo tempo, quando o auxiliar Jordi Roura - o técnico recém-contratado Gerardo Martino não ficou no banco nesta terça - o mandou aquecer. Enquanto se preparava para entrar, Neymar viu Messi deixar o campo e a possibilidade de atuar ao lado do craque argentino pela primeira vez ser adiada.

Aos 33, o atacante brasileiro entrou na vaga de Alexis Sánchez e não demorou para receber sua primeira falta. Neymar tinha a clara intenção de tirar o peso da estreia das costas e, para isso, não se escondeu. Buscou o jogo, tentou dribles e passes de calcanhar.

"Quando entrei, dei graças a Deus. É um grande orgulho poder jogar aqui. Vai ser estranho, diferente jogar contra o Santos [na sexta-feira], mas agora estou defendendo o Barcelona", apontou.

Como de costume, acabou provocando o adversário com seus toques e sofreu muitas faltas, tendo uma breve amostra de como deverá ser sua nova realidade no futebol europeu. Ele inclusive conseguiu provocar um cartão amarelo para o time adversário, mas não foi muito efetivo.

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"As entradas foram um pouco fortes, mas está tudo bem, nenhuma me causou dano", afirmou.

A bem da verdade, o Barcelona como um todo pouco encantou nesta terça-feira e, ainda sem os jogadores que disputaram a Copa das Confederações - o único relacionado foi Neymar -, esteve atrás no placar em duas oportunidades antes de conseguir deixar o campo pelo menos com um empate.

Logo aos 14 minutos, o Lechia Gdansk abriu o placar com Bieniuk, que escorou com força um escanteio cobrado da direita. O empate saiu aos 24 minutos, quando Montoya foi à linha de fundo e tocou para Sergi, sozinho, marcar. O próprio Montoya falharia no segundo gol polonês, no início do segundo tempo, ao tentar dominar e entregar a bola para Grzelczak, que avançou pelo lado esquerdo e, mesmo sem ângulo, encheu o pé para marcar o segundo.

Messi estava em campo, mas, aparentemente sem ritmo, pouco havia aparecido até então: somente com um chute cruzado, aos 18 do primeiro tempo, e em uma cobrança de falta, aos sete do segundo. Mas aos 11 minutos ele deixaria tudo igual. Após bela triangulação, Alexis deu bom toque para o argentino, que, diante do goleiro, tocou por cobertura e marcou um belo gol.

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