A nomeação do curitibano Rodolpho Toski Marques para o quadro de árbitros da Federação Internacional de Futebol (Fifa), confirmada pela entidade no dia 1.º de janeiro, foi o primeiro passo para a realização de um sonho de longo prazo do árbitro: apitar na Copa do Mundo de 2026.
“Foi uma surpresa muito boa, um presente de ano novo. Entrar no quadro da FIFA é o sonho de qualquer árbitro”, comenta Toski. “O primeiro passo é entrar. Depois, chegar a uma Copa do Mundo. O que tenho em mente agora é 2026. Eu estaria com 39 anos, uma idade boa”, prossegue o árbitro, de apenas 29 anos.
Toski entrou para o quadro da Fifa justamente na vaga de um de seus principais ídolos: o londrinense Héber Roberto Lopes, que deixou as fileiras da entidade após 15 anos. “Não parei para pensar que entrei no lugar do Héber. É um ciclo que tem de ser renovado”, ameniza Toski, para, em seguida, rasgar elogios ao colega mais experiente.
“O Héber é uma pessoa com quem sempre me dei bem. Desde que iniciei a carreira. Para mim, é o melhor árbitro em atividade no país. Até quando se aposentar, vai continuar sendo o melhor. Me sinto muito honrado de poder entrar e continuar a história linda que ele deixou. Ele é o Pelé da arbitragem”, define.
Ao mesmo tempo em que celebra, Toski admite que a entrada no quadro da Fifa aumentará a pressão sobre seu trabalho. “Tenho de me preparar para manter um padrão ainda melhor no Brasileiro. E também em nível internacional. Já somos muito cobrados, mas agora com certeza a responsabilidade aumenta muito mais”, completa.
Héber
Removido do quadro da Fifa, Héber não agradou aos atletas do Brasileirão do ano passado. Em enquete promovida com os jogadores pelo portal UOL, o londrinense foi eleito o pior árbitro do país, com 17,79% dos votos. Quem comemorou este resultado foi o Atlético. Em seu site oficial, o clube publicou uma nota onde diz que “o árbitro Héber Roberto Lopes segue colecionando insucessos na carreira”.
O clube cita as inúmeras reclamações da torcida atleticana contra o juiz, supostos erros da carreira de Héber e conclui: “o prêmio de pior árbitro do Brasileiro e o histórico de Héber Roberto Lopes provam que todas as críticas e reclamações atleticanas nos últimos anos possuíam causa e efeito!”.
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