A palavra do volante Paulinho é arma do Corinthians para tentar manter o time após a Libertadores. O jogador vem sendo bastante assediado pelo futebol europeu e, depois dos clubes italianos, agora é a vez do CSKA, da Rússia, aparecer com uma oferta de 10 milhões de euros (cerca de R$ 26 milhões) para levá-lo após a competição continental.
Paulinho disse não querer deixar o Corinthians agora e afirmou a seus interlocutores que prefere ficar mais um tempo no País para depois se transferir para um grande centro europeu. Ou seja, ele não está disposto a jogar na fria Moscou.
Representantes do jogador juram não ter havido negociação, mas a oferta foi mesmo feita. Na última quinta-feira, as partes que cuidam do jogador rapidamente fizeram questão de dizer que não há nada fechado.
"Foi veiculado que Paulinho foi negociado e essa informação não procede", escreveu, no Twitter, José Carlos Brunoro, manager do Pão de Açúcar, clube que detém 45% dos direitos do jogador. Outros 45% são do BMG, com apenas 10% do Corinthians.
O empresário Bernardo, que viajou pela Europa para "ouvir" as propostas, até ironiza o possível encontro com os russos. "Desconheço completamente a negociação, jamais falei com pessoas do CSKA. Talvez por ser negrão, tenham me confundido", ironizou. A verdade é que todos acham que Paulinho vale mais. E ele prefere jogar em centros como Itália, Espanha, ou Inglaterra.
No Corinthians, a ordem é não deixar que nada mexa com a cabeça dos jogadores antes do jogo de volta da Libertadores. "Logo pela manhã conversamos com as pessoas do Pão de Açúcar e eles nos informaram que não tinha nada", disse o diretor adjunto de futebol Duílio Monteiro Alves. "Para o Corinthians não chegou nada de oficial, mas não temos defesa, até porque o Paulinho está emprestado para a gente e não temos muito controle nesse assunto. Claro, vamos fazer de tudo para que ele fique e esse é o desejo dele".
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