A vitória por 2 a 0 sobre o Foz não só classificou o Operário para a final do Estadual depois de 54 anos, como também premiou a boa prática financeira da equipe de Ponta Grossa. Reflexo das contas e dos salários em dia, mesmo que com muito sacrifício.
“Segurei o clube por dois anos praticamente sozinho. Sofri demais no Torneio da Morte [de 2014], tive que contratar atletas sem dinheiro nenhum, sem apoio, foi muito difícil. Hoje, temos um grupo de empresários por trás, e fico muito feliz de ter trazido todos eles, que dão todo o suporte ao Operário”, comemorou o presidente do clube, Laurival Pontarollo.
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Para o técnico Itamar Schülle, a estruturação financeira do time pontagrossense é um dos fatores que determinaram a vaga para a decisão contra o Coritiba. “Temos uma direção e eles são sérios, dão todo o respaldo, fazem todo trabalho de bastidor, para [o time] poder trabalhar. Eu sabia que tinha condição de fazer uma boa equipe, pela diretoria me dar certeza das condições de trabalho, ser correta com os salários, porque daí você pode cobrar profissionalismo de todos”, revelou.
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Destaque da equipe, o meia Pedrinho também acredita que o momento financeiro do Fantasma contribuiu para o embalo alvinegro. “É importante frisar que quando a organização é bem feita, o planejamento financeiro é bem traçado e cumprido, as coisas acontecem”, sentenciou.
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