O técnico Oswaldo de Oliveira foi irônico, nesta sexta-feira (4), ao comentar a polêmica envolvendo o trabalho dos gandulas no Engenhão, que será palco neste domingo do primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, entre Botafogo e Fluminense. No último domingo, o papel de uma gandula foi decisivo em uma reposição de bola para uma cobrança de lateral que iniciou a jogada de um dos gols botafoguenses na vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, na decisão da Taça Rio, o segundo turno da competição.
E, temendo possível favorecimento ao Botafogo, o diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, destacou na última quinta-feira, em reunião de rotina na Federação Carioca, a importância de o trabalho de reposição de bola ser igual para os dois times no Engenhão.
Ao comentar a posição adotada pelo Fluminense sobre este assunto Oswaldo até lembrou de uma ocasião na qual o próprio time das Laranjeiras teria sido beneficiado pela atitude de um gandula em um clássico contra o próprio Botafogo.
"Nós não fomos à Federação reclamar quando o gandula ajudou o Thiago Neves a bater um escanteio e o Fred quase fez um gol na gente. Mas tudo bem. Quem se sente prejudicado e preocupado, tem todo o direito a reclamar", disse o treinador, para depois completar de forma irônica: "Temos que lembrar também que tem gandula botafoguense, vascaíno, flamenguista e tricolor também".
Oswaldo ainda comentou nesta sexta que não vê favoritismo do Botafogo por jogar no Engenhão os dois jogos da final, pois na opinião dele o estádio já virou neutro para os times cariocas que disputam clássicos no local, embora o mesmo seja administrado pelo clube alvinegro.
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