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Casa do Jotinha, o simpático Ecoestádio Janguito Malucelli já serviu de lar provisório para Atlético e Paraná recentamente | Daniel Derevecki/arquivo/Gazeta do Povo
Casa do Jotinha, o simpático Ecoestádio Janguito Malucelli já serviu de lar provisório para Atlético e Paraná recentamente| Foto: Daniel Derevecki/arquivo/Gazeta do Povo

O aniversário oficial de 20 anos é hoje, 27 de dezembro. Mas nem o próprio clube lembrava a data de registro na Federação Paranaense de Futebol. O que vale nas contas de um dos fundadores, o empresário Joel Malucelli, é 1998, quando o então Malutrom garantiu o acesso à Primeira Divisão estadual. "Eu nem sabia [que estávamos completando 20 anos]", confessou o dirigente ao risos, sobre o aniversário do Caçula, um dos tantos apelidos do clube.

"Nessa época, em 1994, éramos apenas uma escolinha com meninos de rua. Começou com um projeto social e foi agregando aos poucos mais alunos que podiam pagar, até formarmos um time. Em 98 fomos campões com um time praticamente de juniores e subimos para a Primeira Divisão", explicou.

A primeira de tantas identidades foi emprestada pelas famílias Malucelli e Trombini, que formaram um time master para jogos no Brasil e no exterior em 1978.

Em 2000 a estreia nacional foi na inchada Copa João Havelange com seus 116 times. Logo de cara a surpresa com o título dos módulo verde e branco, equivalente à Série C. Jogou a Série B em 2001, terminando em 21.º lugar entre 28 equipes. Mas na temporada seguinte desistiu da disputa por questões financeiras.

A equipe aproveitou a provação da Lei Pelé em 1998 e se tornou um dos primeiros clube-empresa do país. Em 2005 passou a se chamar J. Malucelli S/A, mais uma empresa do grupo J. Malucelli.

Em 2009, após um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas a pedido da Gazeta do Povo mostrar que a maior torcida do estado era a do Corinthians, o clube decidiu incorporar a alcunha. Em uma parceria com o clube paulista, virou Corinthians Paranaense. "Nossa intenção era ganhar simpatizantes, mas não conseguimos. É mais fácil montar um time forte do que conquistar uma torcida", reconheceu o dirigente.

Após o fim do acordo com o Timão, retornou ao nome original em 1.º de julho de 2012. A aposta rendeu, ao menos a maior negociação da história do clube, com a ida de Jucilei para o Alvinegro e depois para o time russo Anzhi Makhachkala. "O Jucilei rendeu 5 milhões de euros (ou R$ 16,4 milhões). Paga o clube para o resto da vida", brinca Malucelli, que contabiliza a folha salarial em R$ 150 mil.

Entre outras revelações que ajudaram a garantir as contas estão o lateral Emerson e o zagueiro Rafael, negociados com o Lille; o zagueiro Gustavo, que foi para a Udinese; o atacante Marcelo Tamandaré, que jogou no América-MEX. Para 2015, a pretensão é chegar entre as quatro melhores do Paranaense. Ambição apoiada na decisão da dupla Atletiba em apostar no sub-23."Se bobearem vamos brigar lá frente com o Londrina", disse Malucelli.

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