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Arouca e Léo Gagog dividem a bola no clássico zerado | Ale Vianna/Brazil Photo Press/Folhapress
Arouca e Léo Gagog dividem a bola no clássico zerado| Foto: Ale Vianna/Brazil Photo Press/Folhapress

Clássico paulista agora é sinônimo de zero a zero, com público decepcionante. Neste domingo (24), Santos e Palmeiras fizeram no Pacaembu um confronto melhor do que os dérbis anteriores (São Paulo x Palmeiras, Santos x Corinthians), mas também empataram sem gols. Pelo menos tiveram alguns minutos de lucidez e criaram chances de modificar o placar. Mas, novamente, faltou um pouco mais de qualidade, até porque eram 13 desfalques somadas as duas equipes.

Para o Santos o empate significa permitir ao São Paulo abrir quatro pontos na liderança do Paulistão, mesmo com um jogo a menos após 14 rodadas. A equipe de Muricy Ramalho tem 28 pontos e pode perder a vice-liderança para a Ponte Preta, que visita o Paulista logo mais. O Palmeiras já deixou escapar a quinta posição, sendo ultrapassado pelo Corinthians. Com 25 pontos, ainda pode perder o sexto lugar para o Mogi Mirim até o fim do dia.

O Santos volta a campo na quinta-feira, às 19h30, na Vila Belmiro, contra o Mogi Mirim. Já o Palmeiras joga antes, na quarta, no mesmo horário, contra o Mirasol, fora de casa.

O jogo

Os dois times colecionavam desfalques. O Palmeiras tinha mais: Henrique, Valdivia, Vilson, Kleber, Souza, Maikon Leite e Leandro Amaro. O Santos não podia contar com Montillo, Neymar, Felipe Anderson, Pato Rodríguez, Emerson Palmeiri e Marcos Assunção. Eram 13 os desfalques que desmotivaram ainda mais os torcedores, que compareceram em pequeno número ao Pacaembu: menos de 12 mil pagantes.

Os dois times tinham garotos no ataque. O Palmeiras jogava com Caio e Leandro. O Santos, com Neilton e Giva fazendo companhia a André. Na correria, o jogo começou elétrico. Logo no primeiro minuto, Giva chutou e Prass pegou. No lance seguinte, Wesley bateu, Rafael deu rebote, mas Leandro mandou por cima.

Depois o jogo foi caindo de qualidade, principalmente por conta da atuação fraca do Santos. O Palmeiras tentava. Aos 12, Léo Gago arriscou de longe e assustou Rafael. Charles também tentou de fora da área, mas o goleiro salvou. Ele voltaria a trabalhar num lance em que a zaga santista deu bobeira e deixou Leandro livre na área. O atacante pegou de primeira e facilitou a defesa de Rafael.

Mas nada que se comparasse à intervenção de Fernando Prass, aos 35 minutos, após cabeceio de Giva. O goleiro se esticou todo para buscar a bola no chão. O atacante, melhor em campo no primeiro tempo, ainda deu trabalho num cruzamento errado que quase foi para o gol. Prass salvou de novo.

Apesar das chances que criou, o Santos não foi melhor que o Palmeiras no primeiro tempo. Por isso Muricy Ramalho abriu mão da formação com três atacantes e deu chance a Alan Santos no lugar do sumido Neilton, voltando ao 4-4-2. O jogo melhorou.

Em poucos minutos foram três boas chances. Primeiro com Juninho, que tabelou com Léo Gago, girou sobre Edu Dracena na área, mas mandou por cima. Em seguida com Giva, que recebeu de Arouca na área e bateu de primeira. Fernando Prass praticou outro milagre. No minuto seguinte, Bruno Peres cruzou da direita, a bola passou pelo goleiro, mas André não conseguiu completar para o gol, mesmo se esticando todo.

Quando o jogo novamente caiu de produção, ficou evidente a deficiência dos elencos de Palmeiras e Santos. Kleina recorreu a Rondinelly, Vinicius e Marcelo Oliveira. Muricy deu mais uma chance a Miralles e a Victor Andrade. Nada que tirasse o zero a zero do placar, até porque quem entrou foi ainda pior. Aos 43, Wesley chutou e Rafael deu rebote. Vinicius só precisava rolar para Leandro, que vinha livre, mas cruzou muito alto, de forma injustificável.

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